quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Post Mortem (resenha)

Post Mortem
Autoria: Patricia Cornwell
Editora: Paralela
Nota: 3 estrelas
Sinopse: É um homem metódico, disciplinado, desumano: mata por prazer. As pistas até ele se perdem pelas ruas. A Dra. Kay Scarpetta, médica-legista, examina as vítimas, mulheres que não podem lhe dizer nada a não ser pelos vestígios que trazem no corpo. E no corpo delas há um brilho produzido por alguma substância química. Qual? A Dra. Scarpetta precisa descobrir logo, se quiser evitar a próxima vítima. E precisa aprender a conviver com o fato de que, apesar de usar em suas autópsias os recursos mais avançados da ciência e da tecnologia, esse aparato se destina a desvendar mentes tão perturbadas quanto impenetráveis. Em outro plano, precisa lidar ainda com a hipótese de que alguém muito próximo quer destruir sua carreira e está sabotando a investigação dos crimes.

Avaliação: Oi gente! Hoje trarei a resenha de um livro que comprei não lembro o motivo exato, mas de toda forma faz parte do meu gênero literário favorito, então já é motivo suficiente. A autora, Patricia Cornwell é bem conhecida dentro do universo da literatura policial, mas eu nunca tinha ouvido falar nela até esbarrar com alguns exemplares de seus livros na Saraiva. Acho que deve ter sido por isso que resolvi começar por Post Mortem, que inaugura a série Scarpetta.

Li já tem um tempinho, então não me recordo direito da história. Mas é basicamente o seguinte: mulheres assassinadas possuem um brilho estranho no corpo, uma substância que a dra. Kay Scarpetta não consegue desvendar de imediato. Além disso, aparentemente alguém está tentando sabotar a investigação e também destruir a carreira da médica. Acredito que comentar muito mais do que isso, corre o risco de spoiler. Mas lembro as minhas impressões sobre a leitura. E é sobre isso que pretendo comentar nesta resenha.

Por mais que eu goste do gênero policial, esse foi o primeiro que trazia um "subgênero", digamos assim, que eu não estava acostumada. Que eu nunca tinha lido nada parecido antes. O mistério do livro será narrado por uma médica legista, então os fatores intrigantes no suspense estão justamente em substâncias desconhecidas no corpo da vítima e coisas do tipo. Claro que no decorrer dos fatos, aparecem mais coisas além disso.

Como é um livro de estreia de uma série, nós somos introduzidos aos poucos na vida pessoal da dra. Scarpetta. Conhecemos um pouco da personagem nesse volume, mas posso dizer que o pouco que conheci, amei! A personagem é uma mulher forte, independente, determinada. Lembro de ter achado que era uma personagem feminista e que o próprio enredo do livro fortalecia minha ideia. Por conta disso, simpatizei com a autora também. Ela aborda temas do universo feminino de uma forma bem legal. Essa luta pelo nosso espaço num mundo ainda tão machista eu pude perceber claramente na narração. Vale ressaltar que o livro foi publicado pela primeira vez em 1990.

Aliás, por ele ter sido escrito muito provavelmente no fim dos anos 80, é interessante que a tecnologia da época era limitada e para quem viveu no inicio dos anos 90 e final dos 80 vai se recordar de algumas coisas. Lembro que enquanto eu lia, eu pensava "esse livro deve ter sido escrito há pelo menos 20 anos, porque tem muita coisa ultrapassada". E claro, pelo fato da substância luminosa não ser logo identificada, nota-se a falta de tecnologia avançada para desvendar logo isso. 

O mistério em si é envolvente, mas já li livros que me prenderam bem mais. Não sei se por ser narrado por uma médica legista, e ter muitas coisas que ela dizia que eu não entendia direito (coisas de médico), isso tornou a leitura um pouco cansativa. Estranhei também o fato de as falas não ter travessão, e sim aspas. Sei que isso é porque resolveram editar assim, mas eu nunca tinha lido um livro onde as falas eram entre aspas e me causou muito estranhamento. No final das contas, até me acostumei. 

Não é dos melhores livros policiais que já li na vida, mas a soma dos elementos me fez querer ler toda a série Scarpetta e outros títulos da autora. 

A capa é lindíssima! Sério, amo essa capa! E já vi outras capas da mesma série e são igualmente lindas! A edição é ótima. As letras são boas, a folha amarelada e não lembro de ter encontrado erros de digitação. 

No mais, é claro que eu recomendo! 

Por: Mar

2 comentários:

  1. Eu tou com a série Scarpetta aqui anotada para comprar! Minha curiosidade maior é pela "investigadora" ser uma mulher, já que na maioria dos policiais, são homens! Vou tentar adiantar a compra! :D
    Samara - www.infinitoslivros.com

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    Respostas
    1. É, o fato dela ser uma mulher faz com que o livro tenha uma pegada bem feminista. É interessante por isso.
      Mar

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