sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Os últimos dias de Krypton (resenha)

Os últimos dias de Krypton
Autoria: Kevin J. Anderson
Editora: Leya (Selo Fantasy)
Nota: 4 estrelas
Sinopse: ANTES DE HAVER UM SUPER-HOMEM, HAVIA KRYPTON. "Uma história nova e arrebatadora, diferente de qualquer uma que você já tenha visto antes. Ela é ao mesmo tempo familiar e surpreendente. Kevin J. Anderson nos apresenta a saga definitiva de um mundo que a maior parte de nós cresceu conhecendo... Ele juntou tudo em um livro de ritmo extremamente dinâmico, que traz algo que irá agradar a qualquer fã do Super-homem." Marv Wolfman, roteirista e criador de Os novos Titãs e Blade, o Caçador de Vampiros. Antes da calamidade que fez com que o pequeno Kal-El - Super-homem - fosse enviado num foguete rumo a um futuro extraordinário em que viveria como herói, seu planeta natal, Krypton, prosperava. Antes da traição, da tecnologia e da natureza conspirarem para condenar uma civilização incomparável, os pais de Kal-El - o brilhante cientista Jor-El e a bela artista e historiadora Lara - se conhecerem, se apaixonaram e se casaram. Houve grandes heróis naqueles dias tranquilos. Mas, claro, apareceram os vilões: o androide maligno Brainiac, que capturou a cidade de Kandor, e o diabólico General Zod, que usou de mentiras e do caos para tomar o poder e ascender à liderança em uma era de crueldade, repressão e terror. E, em meio a tudo isso, uma tragédia fatal se aproximava - um destino catastrófico profetizado por Jor-El, que mudaria a história kryptoniana para sempre, mas daria à Terra um dos maiores super-heróis de todos os tempos.

Avaliação: Assim que a editora Leya lançou esse Os últimos dias de Krypton, eu não aguentei de ansiedade. Precisava tê-lo! Não descansei até encontra-lo na livraria Leitura. Só Deus sabe minha felicidade! Por mais louca de vontade que estava para ler, demorei um ano para finalmente iniciar a leitura. Eu tinha pena de ler. Tenho essa pancada de que quanto mais eu quero ler um livro, mais tempo demoro. Não sei o motivo e não me perguntem. Mas desconfio que esteja ligado àquela mania de querer deixar o melhor pro final (mesmo que eu não saiba qual livro é o melhor antes de ler né).

Demorei um mês pra finalizar a leitura, pois comecei a me aventurar na história nos últimos dias de férias. Ai as aulas começaram e ai já viu... Li um pouquinho de cada vez, mas assim que encontrei um tempinho livre bom, terminei de ler num piscar de olhos.

Sei que pode parecer uma leitura previsível, pois não há um ser humano (espero) que não conheça a história do Super Homem e que não saiba que seu planeta natal, Krypton, foi destruído. E pelo título do livro já fica bem claro que o enredo é justamente sobre os últimos dias do planeta e os eventos que culminaram na sua destruição, né? Mas, confiem em mim, por mais previsível que possa ser, esse é um livro que vale a pena ser lido com todo o gosto. Não importa se você é louca por histórias de super-heróis, tipo eu ou não. Não importa nem se você curte ficção cientifica ou não. O que importa é gostar de um enredo bem escrito.

Com uma escrita fácil e ágil, o autor nos prende. Os capítulos são curtos, o que agiliza ainda mais a história e me fez gostar ainda mais (pois me irrito com capítulos muito extensos). Para quem conhece o suficiente da história do Super Homem, é muito legal ver os personagens e detalhes que aparecem depois que o Clark Kent já é grandinho. Tipo a zona fantasma, General Zod, Brainiac...

A forma como o autor levou os eventos que culminaram na extinção de Krypton me agradou imensamente! Na minha opinião, ele soube amarrar os fatos perfeitamente, sem deixar pontas soltas. Gostei da ação, das intrigas, dos personagens e do desenrolar da história. Achei que tudo fez sentido e foi plausível.

Confesso que a única coisa que não gostei a principio foi o romance do Jor-El e Lara. Mas ao final, até vontade de chorar eu tive por causa deles. O que é um feito muito grande, pois além de eu já saber o que aconteceria nas ultimas páginas, eu não sou de me emocionar em livro.  

Como é uma história que todos já conhecem, não vou me estender mais na resenha.

A editora Leya me mata com essas capas maravilhosas, diagramação perfeita, tudo lindo e maravilhoso. Vivo paquerando com esse livro.

E pra finalizar... Leiam! Não é uma história de super-herói, mas uma ficção cientifica muito bem construída e que vale a pena. Dá pra ler mesmo que você não saiba e não entenda nada sobre o universo do Super Homem. Portanto, recomendo!

Por: Mar


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Eu sei o que você está pensando (resenha)

Eu sei o que você está pensando
Autoria: John Verdon
Editora: Arqueiro
Nota: 4 estrelas
Sinopse: Uma carta perturbadora chega via correio com uma simples declaração ao final: "Veja como conheço seus segredos - apenas pense em um número." Errará quem pensar que uma carta dessas chega a seu destino final apenas por obra do acaso. Para o detetive aposentado da polícia de homicídios da cidade de Nova York, Dave Gurney, que está formando uma nova vida ao lado de sua esposa Madeleine, as cartas começam a deixar de ser estranhas para se tornarem um complicado quebra-cabeça que levará a uma enorme investigação sobre assassinatos em série. Trazido para o caso como consultor, Gurney em pouco tempo percebe pistas que a polícia local deixou passar. Ainda assim, diante de um oponente que parece ter o dom da clarividência, Gurney vê seus esforços irem em vão, seu casamento rumando a um precipício e, finalmente, um medo incontrolável de que seu adversário não pode ser parado.

Avaliação: Esse é um daqueles livros que tem tudo que te instiga a compra-lo. Uma capa legal, um título atraente, uma sinopse interessante e ainda, o seguinte trecho na capa: “Se alguém lhe dissesse para pensar em um número, sei em que número você pensaria. Não acredita? Pense em qualquer número de um a mil. Agora veja como conheço seus segredos.”. Confessem que já ficaram curiosos, sem ao menos eu ter dado minha opinião...

Bom, o livro é dividido em três partes. A primeira parte é tão arrastada e parada, que quando terminei de ler, deixei a leitura de lado por um bom tempo. Mas um dia resolvi que tinha que termina-lo, pois não gosto de deixar as coisas pela metade. E também, claro, precisava desvendar o enigma dos números. A segunda e a terceira parte eu li num instante. Simplesmente devorei.

John Verdon possui uma escrita simples, direta e rápida, exceto pela primeira parte, que foi maçante. Mas depois que a leitura termina, você percebe que tudo bem ele ter ido devagar no começo. Você o perdoa, pois vê que no fundo, aquilo foi necessário para o desenrolar do enredo. A princípio, o enigma dos números parecia a coisa mais impossível de se resolver, até que o primeiro assassinato ocorre e o que já não fazia sentido, ficou ainda pior. O local do crime está cheio de evidências desconexas. E você fica se perguntando: como? Por quê?

Após isso, eu me envolvi completamente na história. Precisava desvendar o mistério. Todos os mistérios. Embora a pergunta de como alguém consegue descobrir que número a outra estava pensando fosse minha prioridade. Parece complicado, né? Várias teorias passaram pela minha mente. No decorrer da história, surge outro momento onde você se pergunta a mesma coisa, mas numa situação diferente. Ambas as respostas para a mesma pergunta “como alguém sabe o que eu estou pensando?” são diferentes. E eu descobri as duas respostas antes do personagem! Achei isso o máximo! Para vocês notarem o quanto eu estava empolgada e prestando atenção em todos os detalhes. Claro que o autor ajudou, pois tem muito autor do gênero policial, mistério e suspense, que não deixa pistas para o leitor.

No entanto, vale ressaltar que todo o enigma dos números e as situações sem sentido relacionadas aos crimes, foram apenas uma parte da trama, pois para mim, o melhor do livro foram as questões psicológicas que envolveram o protagonista e o antagonista. Na primeira parte, confesso que foi o que mais me aborreceu, pois eu não entendia o motivo de tanta explicação para os problemas pessoais do Gurney. Depois, eu simplesmente queria beijar e abraçar o autor por ser tão genial na criação do psicológico dos seus personagens!

A esposa do Gurney, Madeleine, foi a melhor personagem! Ela era inteligente e sempre ajudava o marido a desvendar os mistérios que surgiam. E me ajudou também! Graças a ela, descobri muitas coisas antes do protagonista. Descobri, inclusive, quem era o assassino, antes das peças se encaixarem.

Sempre leio críticas antes de resenhar algum livro e li um monte de críticas negativas sobre esse. Mas acredito que aqueles que não gostaram pelo fato do autor dar uma ênfase a vida pessoal do protagonista e seu psicológico, é porque não entenderam a história de fato. Alguns outros detalhes, falhas no enredo e coisas do tipo, que não vale a pena citar aqui e me estender sobre isso, até concordo. Porém, quase todo livro que já li, pecou em algum momento no enredo.
 

A trama criada por Verdon é muito mais do que um caso de homicídio a ser resolvido. É um thriller psicológico bem bolado! Não digo que é o melhor livro que já li ou que o enredo é dos melhores e cheio de reviravoltas e surpresas, porque não é. O que mais me ganhou na história foi a forma como o autor moldou o psicológico do assassino, seus motivos, suas ações e também as do protagonista. Ele criou os dois personagens de forma que não só eles, mas o enredo fizesse todo o sentido.

A capa é simples, porém bonita, na minha opinião. A diagramação também é simples, mas boa. Não vi nada que não me agradasse.

Recomendo a leitura!

Por: Mar




quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Clube da Luta (resenha)

Clube da Luta
Autoria: Chuck Palahniuk
Editora: Leya
Nota: 5 estrelas
Sinopse: Considerado um clássico moderno desde sua publicação em 1996, o livro Clube da Luta consagrou Chuck Palahniuk como um dos mais importantes e criativos autores contemporâneos, além do próprio livro como um cânone da cultura pop. O livro que estava esgotado há anos volta às livrarias nessa caprichada edição. O clube da luta é idealizado por Tyler Durden, que acha que encontrou uma maneira de viver fora dos limites da sociedade e das regras sem sentido. Mas o que está por vir de sua mente pode piorar muito daqui para frente. 

Avaliação:
A primeira regra do clube da luta, é que você não fala sobre o clube da luta.
A segunda regra do clube da luta, é que você não fala sobre o clube da luta.

E aqui vou eu quebrar as duas primeiras regras falando sobre o clube da luta...

Acredito que todo mundo que lê, possui alguns títulos na memória que ficarão marcados para sempre. Clube da Luta entrou para a minha lista mental de favoritos. O filme é bem conhecido, mais até do que o livro que o originou. Se algum dia na minha vida assisti ao longa metragem, não me recordo. Por isso, tudo que li era inédito. Comprei sem saber do que se tratava o enredo. Mas pensei “se todos falam tão bem do filme, o livro não deve ser ruim”. Embora esse tenha sido meu pensamento, confesso que não criei muitas expectativas.

O inicio é bem confuso. Os primeiros capítulos me deixaram acreditando que a leitura seria difícil, que eu ia precisar filosofar muito pra entender tudo. Só que não foi bem assim, graças a Deus! A leitura começou a ficar muito gostosa ao ponto de eu ter pena de ler, pois o livro é curtinho e iria acabar rápido. Agora que acabou, estou com aquela sensação de ter ficado órfã.

Eu pensava que seria só sobre lutas, sabão (quem já leu ou viu o filme vai entender) e filosofia. Mas ai aparece uma mulher. Um romance! Um triângulo! Um clichê! Um clichê dos mais incomuns possíveis, mas ainda assim, um clichê. Jurava que seria uma leitura pesada, devido à abordagem das lutas e pancadaria. Surpreendi-me quando me peguei rindo em diversos trechos. Fiquei me perguntando se fui a única a ler e achar o narrador e a Marla engraçados. Depois de uns três capítulos, me vi viciada.

Basicamente, existem três personagens marcantes. O Tyler Durden, o narrador (que a gente não descobre o nome, ele representa apenas uma pessoa comum) e Marla Singer. Chuck Palahniuk definitivamente soube criar bons personagens, bem embasados e com personalidades reais. Isso por si só já me fez amar o livro.
O narrador é um funcionário comum em uma empresa, com problemas de insônia e que, pra conseguir dormir, frequenta grupos de apoio. Grupos que não têm nada a ver com seus problemas, como “Homens Remanescentes Unidos” que é destinado a homens com câncer de testículo. É numa dessas reuniões desse grupo específico, que ele conhece Marla. Só por esse fato, já dá pra ter uma noção de quão peculiar é essa mulher.

Tyler e o narrador se conhecem durante uma viagem de trabalho. Logo em seguida, vão morar juntos devido uma explosão sem explicação no apartamento do narrador e se tornam melhores amigos. Nos primeiros capítulos, você percebe que Tyler é tudo aquilo que o narrador gostaria de ser, pois enquanto o narrador tem um emprego comum e uma vida medíocre, Tyler é inteligente, esperto, forte, cheio de energia e com coragem o suficiente pra perseguir seus ideais. Ou seja, o leitor se vê cativado pelo idealismo de Tyler Durden.

A ideia do clube da luta surge em um bar, quando Tyler pede para o narrador lhe bater. A partir desse ponto, muita coisa acontece. O clube da luta vai ganhando grandes proporções porque muitos homens se identificam com a filosofia e modo de pensar de Tyler. Para esses homens, levar socos fazia todo sentido.

Com relação a esse livro, eu prefiro não comentar muito sobre o enredo, nem sobre os personagens. A graça e a magia acontecem melhor se você for ler na ignorância. Ai sim, a genialidade do autor aparece. Acho que se eu tivesse alguma recordação do filme, a leitura não teria sido tão impactante. E eu, que não esperava nenhum mistério, acabei sendo surpreendida da melhor forma possível.

Sobre as críticas e filosofias que o autor inseriu em todo o contexto da trama, você absorve sem nem sentir. Não é aquele tipo de leitura densa, que exige muito do leitor. Não é aquele livro que você lê preparada pra tirar alguma lição, embora eu tenha começado a ler dessa forma. Até eu começar a me apaixonar pelos personagens e rir do narrador e suas tiradas cômicas sutis. Depois disso, foi puro divertimento. Eu quase nem prestei atenção no que estava por trás de toda a violência. E mesmo assim, é impossível não notar a crítica ao consumismo, à sociedade moderna, aos padrões, a essa busca por uma identidade própria e por aí vai. Também há todo um questionamento sobre a morte.

“ Você não é o que você veste, você não é a sua camisa da Hollister, sua cueca Calvin Klein, seu terno Armani, sua bolsa Prada ou seu tênis Nike”

A luta externa, a meu ver, só representava metaforicamente, a luta interna diária de todo ser humano que nasce, cresce, estuda, trabalha, faz família... E vive apenas para isso. Trabalhar, ganhar dinheiro e comprar coisas que não precisa. E também, essa questão de que vivendo essa vida padronizada, você acaba não vivendo. Levar porrada e sentir dor era uma forma de se sentir vivo.

 A forma como o autor vai levando e mostrando os fatos da história é um pouco diferente do que eu estava acostumada. Ele dá saltos, pulos e deixa buracos de um capítulo para o outro e às vezes, dentro do mesmo capítulo. Por isso, quando iniciei a leitura, achei confuso e estranhei. Mas confiem em mim, no final, tudo faz sentido. Todas as pontas soltas são amarradas magistralmente.

E antes que eu esqueça, não sei dizer ao certo o motivo, mas os personagens me lembraram muito os personagens de O Lado Bom da Vida. O narrador me lembrou demais o Pat Peoples e a Marla me lembra a Tifanny e ao mesmo tempo, a mãe do Pat. E a relação do Tyler e da Tifanny me lembrava da relação dos pais do Pat. Talvez eu seja a única que vê semelhança.

Amei a capa, a diagramação, a folha e o tamanho da letra. Não tenho nenhuma ressalva com relação à edição que tenho.

Clube da Luta é um daqueles livros que eu acho que todos deveriam ler. Recomendo!

Por: Mar


sábado, 2 de agosto de 2014

Good Doctor (resenha)


Good Doctor
Título: 굿 닥터 / Goot Dakteo
Também conhecido como: 그린 메스 / Geurin Meseu (Green Scalpel)
Gênero: Médico, Humano, melodrama, família, romance
Episódios: 20 episódios
Canal: KBS2
Período de Transmissão: 5 de agosto de 2013 a 8 de outubro de 2013
Direção: Ki Min Soo e Kim Jin Woo
Roteiro: Park Jae Bum

Preciso contar pra vocês toda a minha saga para conseguir assistir esse dorama. Primeiro, eu quis baixar, mas não achei nenhum fansub que traduzisse. Depois, passei a assistir no viki, mas era horrível, porque a internet não ajudava, o episódio ficava carregando aos poucos e vivia parando. Ai eu deixei um pouco de lado pra assistir The Heirs, que eu tinha conseguido baixar os episódios direitinho e tudo mais. Nos últimos episódios de The Heirs, passava a premissa de My Love From The Star e eu decidi que necessitava ver esse dorama. Enquanto os episódios iam sendo lançados, eu tentava, sem sucesso, assistir Good Doctor pelo Viki. Resolvi assistir Arrow enquanto esperava My Love From The Star ser todo traduzido por um fansub. Quando consegui assistir tudo isso, depois de um bom tempo, eu finalmente acho um fansub que tinha traduzido Good Doctor. Toda essa saga demorou meses, só pra constar. E tudo isso só por causa do lindo do Joo Won.

Nunca tinha visto nenhum dorama de médico. Nem seriado americano, pensando bem. Mas o Joo Won é aquele tipo de ator que eu preciso conferir tudo que ele fez, mesmo que seja um desastre. 

Good Doctor conta uma história de um homem com síndrome de asperger, que sonha em ser médico, mas que sofre muita discriminação por ser diferente. Para quem não sabe, muitas pessoas com essa síndrome possuem inteligência acima da média, mas não são boas com relações sociais. O meu amado Joo Won interpreta este homem no dorama. A atuação em si, foi espetacular. Mas confesso que não tenho muita certeza se uma pessoa com síndrome de asperger se comporta da forma que o Park Shin Ohn (interpretado pelo Joo Won). Bom, que seja! O importante mesmo não era se ele interpretava de acordo com a realidade ou não. O importante era a mensagem que o dorama quis passar. E conseguiu e eu amei!

Vou ter que escrever a resenha citando os motivos para você assistir, porque eu sempre me embaralho tentando falar de um dorama, já que são muitas coisas e eu tento não dar spoilers.

1º Motivo: O enredo! Sei que fui atrás de assistir por causa do Joo Won, mas quando eu li sobre o que seria Good Doctor, me interessei mais ainda, pois queria saber como ia se desenrolar todas as questões que envolviam um homem com uma síndrome tentando ser médico cirurgião, ainda por cima!

2º Motivo: Joo Won! Esse eu já comentei demais nessa resenha né? Mas vou reforçar mais uma vez: melhor ator da Coreia do Sul ou um dos melhores! E lindo e carismático.

3º Motivo: Park Shin Ohn, interpretado pelo Joo Won. Um dos personagens mais fofos e carismáticos de todos os tempos! Sério, o que era o Shin Ohn todo tímido, todo inseguro? E quando ele falava coisas fofas? E a ingenuidade dele? E quando ele ficava magoado? E quando ele ficava feliz? E quando ele ajudava as crianças? São inúmeras coisas... Tudo que diz respeito ao Park Shin Ohn era lindo de se vê.  Um personagem apaixonante, que me fez chorar incontáveis vezes e rir também.

4º Motivo: Dra. Cha (ou Cha Yoon Seo) que foi interpretada pela atriz Moon Chae Won. A Dra. Cha era uma linda e fofa! Ela sempre defendia o Shin Ohn, cuidava dele e tinha fé nele. Ela era engraçada também, gostava de beber (mas nesses doramas, todo mundo parece que ama beber e comer) e era uma ótima médica. Eu já conhecia a atriz Moon Chae Won de outro dorama (Nice Guy) e já simpatizava com ela, mas em Good Doctor ela me ganhou total!

5º Motivo: Se você gosta de romance fofo, você vai surtar com a Dra. Cha e o Park Shin Ohn. Os dois são ótimos juntos, tiveram uma ótima química, protagonizaram cenas engraçadas, lindas, fofas e sofredoras de um jeito que eu só queria apertar os dois, dar um abraço enorme e dizer “casem-se, tenham filhos!”. Sendo que ai, eu lembrava que o Shin Ohn não era exatamente normal e que isso dificultava no romance acontecer de fato. Ai você percebe que mesmo shipando o casal, a Dra. Cha só vê o Shin Ohn como um amigo, uma criança... É um romance fofo, mas que você fica agoniada sem saber se vai acontecer, se eles vão ficar juntos no final ou não.


6º Motivo: Kim Do Han. MAS QUE HOMEM ERA AQUELE? No começo, eu não ia muito com a cara dele, porque ele não aceitava o Shin Ohn, mas depois eu percebi que ele era um homem bom e cheio de amor pra dar, daquele jeito meio “tô te dando minha vida, mas não te amo”, sabe? Ele gostava de bancar o professor maduro, sensato e de repreender os residentes, mesmo amando seus alunos. No final das contas, ele era um daqueles fofos que você se apaixona e tem vontade de amassar de tanto amor. E o sorriso dele... Ou o jeito dele sorrir, não sei... Só sei que quando ele sorria, era a perfeição.

7º Motivo: Com Dra. Cha, Shin Ohn e o professor Kim Do Han, eles formavam uma espécie de triangulo amoroso. Mas foi algo muito sutil, que só serviu para deixar o dorama melhor ainda. A Cha Yoon Seo e o Kim Do Han eram fofos juntos e também achei que eles tinham química. Gostei tanto deles dois juntos como gostei dela com o Shin Ohn. O que resultou em eu simplesmente não me importar se a Dra. Cha ia ficar com um ou com outro no final. Qualquer um dos dois eu ia amar.

8º Motivo: Fora da trama principal, havia muitos outros conflitos. Conflitos no hospital (embora eu não tenha gostado de toda a putaria da parte administrativa), conflitos pessoais dos personagens, etc. Havia muita coisa para manter o telespectador ligado nos episódios.

9º Motivo: Os enfermeiros eram tão atenciosos e fofos e engraçadinhos.

10º Motivo: As crianças! Bom, o dorama é focado na ala infantil do hospital, então tinha sempre crianças aparecendo, com seus dramas e doenças e fofuras típicas de crianças. O núcleo fixo infantil arrasou na atuação. E não posso deixar de citar o ator que interpretou o Shin Ohn na infância. Ele era a coisa mais maravilhosa desse mundo!


11º Motivo: Ryu Duk Hwan. Ele só apareceu em um episódio e por alguns minutos apenas, mas Meu Deus, quando eu percebi que ele era ele (Duk Hwan interpretava o rei em Faith e eu, claro, era apaixonada pelo rei), quase tive um ataque do coração de tanta alegria. Lembro que eu ouvi a voz (que foi a primeira coisa que “apareceu” do ator) eu pensei: conheço essa voz de algum lugar e sinto que amo essa voz. Ai depois apareceu o ator, mas eu continuei meio sem reconhecer. Até que ele deu um sorriso... Pronto, foi tudo que eu precisava. Surtei sozinha ao reconhece-lo.

12º Motivo: Antes de terminar o dorama, eu tava olhando umas imagens pela internet e descobri que o Park Ki Woong aparecia no ultimo episódio. Depois que eu descobri isso, devorei todos os episódios que faltavam, só pra apreciar por alguns minutos o ator. Park Ki Woong atuou com o Joo Won em Bridal Mask e por isso foi tão legal vê-los novamente num mesmo dorama.

13º Motivo: A peça do Peter Pan que os médicos e enfermeiros fizeram para as crianças no hospital. Eu dei muita risada com a peça. E foi uma coisa muito linda e fofa de se ver.


14º Motivo: Tem muitos outros motivos que eu estou com preguiça de citar, então vou terminar nesse motivo explicando a maior razão pela qual você deve assistir Good Doctor; era um dorama sobre médicos, mas que não focava na doença em si, mas no bem estar do paciente. Foi sensacional ver a preocupação dos médicos com as crianças, com seus emocionais. Em vários momentos, ficou claro que tratar só do físico não deixa ninguém curado ou bem de saúde. Até pelo protagonista ter uma síndrome que o limitava na profissão, resultou que os personagens foram muito humanizados e foi lindo de assistir. Como futura psicóloga, eu acho super importante essa preocupação que existiu dos médicos em torno das crianças e das famílias. 

Infelizmente, não é todo mundo que se preocupa com essas coisas... Mas Good Doctor foi um belo exemplo de que ser médico é muito mais do que saber diagnosticar e passar remédio.

PS: Acho que a palavra mais usada nessa resenha foi “fofo(a)”, então todo mundo deve ter percebido o quanto esse dorama é FOFO!
PS2: A trilha sonora não foi relevante na minha vida, então nem vou comentar.

Super indico! Mas acho que já deu pra perceber, né? Assistam!

Ah, eu tinha esquecido de dizer onde baixar! Bom, você pode assistir online pelo viki ou baixar pelo meteordramas (necessário cadastro

Por: Mar



Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...