quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

A Menina Que Roubava Livros (resenha)

A menina que roubava livros
Autoria: Markus Zusak
Editora: Intrínseca
Nota: 4,5
Sinopse: A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler.

Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade.

A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto - e raro - de crítica e público.

Avaliação: Antes de tudo, pedimos perdão por ter passado tanto tempo sem postar nada. Estivemos ocupadas com uma coisa e outra e a Mel começou o terceiro ano, então ficará difícil para ela se dedicar ao blog.

Com a adaptação cinematográfica se aproximando, achei que já estava na hora de escrever uma resenha sobre A menina que roubava livros. Compramos esse livro há uns cinco anos mais ou menos, mas nenhuma de nós (Mel e eu) criava empolgação para ler. Por mais que eu nunca tivesse ouvido uma crítica negativa, o enredo simplesmente não me chamava atenção. Mas com tantas pessoas exaltando essa obra e dizendo ser a melhor leitura de suas vidas, era quase impossível não criar muita expectativa, por mais que eu não estivesse ansiosa para ler.

Algumas pessoas passam por sua vida, outros a acompanham até que não lhes seja mais possível, outro estão mais perto do que parecem.

O narrador da história é a Morte. Ela conta a trajetória de uma menina simples que vive numa Alemanha nazista. Sua mãe resolve deixar seus filhos com um casal que aceita adotá-los por dinheiro, mas seu filho morre no caminho e apenas Liesel é entregue aos novos pais.

Com o tempo, a garota acaba criando um vinculo com seus pais adotivos e eles a ensinam a ler. Liesel acaba buscando na leitura um refúgio, mas como não tem dinheiro para comprar novos livros, desenvolve o hábito de roubá-los. E a Morte narra a vida dessa menina e todas as vezes que ela pegou um livro de onde não devia. O plano de fundo é a Segunda Guerra Mundial, a perseguição aos judeus, a adoração à Hitler, os horrores da guerra e suas consequências.

A única coisa pior do que um menino que detesta a gente.
Um menino que ama a gente.

Os personagens e até a própria Liesel são muito bem escritos e trabalhados. Hans, o pai adotivo da menina, era um homem encantador. Tinha seus defeitos, mas as qualidades eram imensas e seu coração maior ainda. Ele é desses pais que servem de inspiração, sabe? E sua esposa, Rosa? Ela era rabugenta, briguenta, mas no fundo era um amor de pessoa. Tinha um coração imenso, assim como o marido. Mas os que para mim foram os maiores destaques foram Rudy e Max. Rudy era o melhor amigo de Liesel e o leitor acaba se apegando muito a ele. Ele era moleque, divertido, maduro e um amigo que todos gostariam de ter. Sério, ele era um personagem genial. Parafraseando John Green aqui, me apaixonei por Rudy do mesmo jeito que a gente cai no sono: gradativamente e de repente. E o Max? Nossa como eu amei a amizade dele e da Liesel. Eles criaram uma relação tão singela e forte. A menina que roubava livros é o tipo de leitura que, em minha opinião, você se apaixona mais pelos personagens do que pelo enredo em si.


Não que eu não tenha gostado da história como um todo, mas não me marcou. Sei que deve ter marcado milhões de pessoas, mas não a mim. Não foi o melhor livro que li na vida e nem considero entre os melhores. Sempre adorei tudo que envolvesse a Segunda Guerra Mundial, mas não sei explicar o motivo de não ter amado loucamente o plano de fundo/enredo desta obra. No entanto, os personagens me marcaram pra caramba! Chorei em dois momentos; um, envolvia o Max. O outro envolvia o Rudy. A Liesel, se eu fosse listar as melhores personagens femininas da literatura, ela estaria lá.

Como a maioria dos sofrimentos, esse começou com uma aparente felicidade.

Se me pedissem para descrever A menina que roubava livros em duas palavras, eu diria: intensa e singela. O autor foi de uma sensibilidade muito grande ao escrever esta história.

A escrita do autor Markus Zusak é muito boa de ler e fácil. Os capítulos são curtos, o que eu considero algo bem positivo, pois sinto que leio mais rápido. E a forma como a história é descrita dentro dos capítulos são um pouco diferente do que estamos acostumados, mas eu achei super prazeroso de ler.

A diagramação é perfeita. A capa é maravilhosa. Tudo é impecável. Quem não leu, pode ler sem medo. Acredito que não tem como não achar que a leitura valeu a pena, por mais que você não morra de amores.


Por: Mar

sábado, 11 de janeiro de 2014

The Heirs (resenha)


The Heirs
Titulo: 왕관을 쓰려는자, 그무게를 견뎌라 - 상속자들 / Wangkwaneul Sseuryeoneunja, Geumoogereul Gyeondyeora - Sangsokjadeul
Também conhecido como: The Inheritors / The One Trying to Wear the Crown, Withstands the Weight - The Heirs
Genero: Romance, comedia, juventude, escolar
Episodios: 20
Canal: SBS
Periodo de Transmissão: 09/10/2013 a 12/12/2013

Ano passado não foi um ano praticamente perdido pra mim em termos de dorama. Finalizei um em janeiro e depois passei o resto de 2013 esperando ansiosamente para que estreasse The Heirs e alguém traduzisse. Até tentei assistir outro dorama nesse meio tempo, mas foi sem sucesso. Eu necessitava ver o Lee Min Ho mais uma vez, principalmente depois que soube que ele vai para o exército, o que significa ficar uns aninhos sem vê-lo.

Certo, estou exagerando um pouquinho. Desde que The Heirs começou a ser exibido na Coreia, minha ansiedade diminuiu e eu consegui começar a assistir outro dorama, mas que ainda não finalizei por motivos de internet lenta e eu só ter encontrado ele no Viki. E o Viki anda me dando muita dor de cabeça ultimamente. E estou falando de Good Doctor, então se alguém souber um site bom para baixar os episódios, me avise nos comentários.

Voltando a The Heirs, obviamente criei muitas expectativas, mas não esperava que fosse ser melhor que Faith (dorama anterior protagonizado por Lee Min Ho). Os motivos de tanta expectativa e ansiedade foram o casal principal. Eu era doida pra ver Shin Hye e Lee Min Ho juntos. Mas devo dizer que me decepcionei e me surpreendi em alguns aspectos.

O enredo todo é sobre os herdeiros de famílias ricas e o peso das coroas que esses adolescentes ricos e mimados precisam carregar. Li em algum lugar uma comparação a Boys Before Flowers (também protagonizado por Lee Min Ho). Só que eu garanto que não existe nenhuma semelhança. Mesmo interpretando um herdeiro de família rica em ambos os dramas, Min Ho deu vida a um Kim Tan totalmente diferente de Jun Pyo (entendo que algumas referências só irá entender quem está familiarizado com doramas).

Eu gostei muito dos primeiros episódios que se passaram nos Estados Unidos, mas depois eu fui perdendo a empolgação do inicio. Não me entendam mal. É um bom dorama, desses que você assiste pra desopilar, passar o tempo e surtar por seu marido coreano (Lee Min Ho. Mas ele é meu e nunca será seu). A história também passa mensagens interessantes, sobre amores, prioridades, deveres, família e o que realmente importa nessa vida.

A partir daqui a estrutura da resenha ficará diferente. Como sinto muita dificuldade em organizar as ideias e falar de todos os personagens em um texto corrido, colocarei o nome do ator e seu personagem no dorama e depois farei os devidos comentários.

Lee Min Ho/Kim Tan: Confesso que amei mais a parte dos Estados Unidos, pois o sol de Los Angeles dava um bronzeado todo especial a pele do Lee Min Ho e ele ficava um charme com aquelas roupas de surfista. Surtei loucamente nos primeiros episódios. Mas falarei melhor do personagem que ele interpretava, Kim Tan; Sendo o filho mais novo e ilegítimo de uma família rica, juro como eu esperava um mauricinho bad boy que demora a se apaixonar pela garota ou que pelo menos, reluta em admitir seus sentimentos. Porém, Kim Tan não era nada disso. Ele até era um pouco bad boy nos Estados Unidos, mas amadureceu muito durante o kdrama e em nenhum momento tentou negar o que sentia por Eun Sang. O que era extremamente fofo e apaixonante. Ele realmente lutava pelo que queria e não tinha vergonha em admitir que estava apaixonado por uma menina pobre. Sei que parece um belo de um clichê, mas não me importo. A forma como Kim Tan agia e tomava suas decisões era admirável. Ele era mais adulto que muitos adultos por ai e isso fugiu muito do estereótipo do que se esperava de um adolescente cheio de dinheiro.

A família de Kim Tan é um bom exemplo de família disfuncional. O pai é um carrasco que quer que o filho case com a Rachel só por conta dos negócios, a madrasta é uma nojenta e o irmão... O irmão finge não gostar dele, mas gosta sim. Pode demorar pra demonstrar, mas você percebe desde o inicio que há sentimento entre eles. A única que salva é a mãe biológica do garoto, que junto com a empregada da casa, rende muita risada.

Park Shin Hye/Cha Eun Sang: Filha da empregada que trabalha para a mãe do Kim Tan, ela demorou para admitir que gostava dele, mas tudo bem. Eu até entendia o lado dela. A coitada era pobre, percebia a confusão que seria namorar o filho da patroa de sua mãe, então é claro que ela hesitaria. Ela tinha medo de acabar prejudicando Kim Tan, ainda mais que o pai dele era um carrasco. Eun Sang pode não ter entrado para o hall das minhas personagens doramaticas prediletas, mas eu gostei dela em vários aspectos. Primeiro, ela não gostava de ser pobre e tinha ambição. Mas não uma ambição ruim. Uma ambição saudável. Era responsável, uma boa filha, tinha senso de humor, se ficasse com raiva não tentava reprimir e até se arrependeu de não ter tirado uma casquinha do corpo do Kim Tan, quando teve oportunidade de vê-lo sem camisa. Resumindo, Eun Sang era uma boa menina que sabia expressar os sentimentos bons e ruins.

Kim Woo Bin/Choi Young Do: E o Chuck Bass coreano? O que era aquele homem, meu Deus? Aconteceu com Young Do quase o mesmo que aconteceu com o Chuck Bass americano. Eu torci o nariz para ambos e pensei “sério mesmo que esse cara tá interpretando um adolescente rico, charmoso e bad boy?”. Mordi a língua por não gostar do Ed Westwick no inicio de Gossip Girl e agora mordi a língua pelo Woo Bin. Sério, me apaixonei. É difícil admitir, mas em muitos momentos Young Do roubou a cena pra mim. Eu queria mais dele. Queria que a Eun Sang se apaixonasse por ele ou pelo menos o beijasse. E no final, eu já estava achando o ator Woo Bin morto de lindo. A vontade que eu tinha de entrar dentro da tela do computador e consolar este homem foi imensa. Young Do era um cara mau que fazia bullying com os colegas. O jeito dele demonstrar sentimentos era destrutivo. Ele não sabia como amar. Mas isso foi mudando aos poucos. Assim como Kim Tan, ele também tinha problemas com o pai, uma mãe desaparecida e uma meia irmã que eu jurava que no final, eles iam se apaixonar. Achei isso porque a Rachel (meia irmã) era a própria Blair coreana. Enfim, Gossip Girl realmente me afetou em se tratando desses dois.

Kim Ji Won/Rachel Yoo: E por falar em Rachel, achei que ela podia ter tido mais destaque. No começo ela aparecia mais e era meio megera, mas já dava pra notar que assim como todos os outros, ela era só uma adolescente com problemas por ter que “carregar o peso da coroa”, digamos assim. Ela era a noiva de Kim Tan. Um noivado arranjado por suas famílias, onde Kim Tan não estava nem ai e ela, apesar dos ciúmes, não fazia muito por onde firmar os laços. Ela não chegou a ser uma vilã típica de novelas desse gênero. Com o tempo, senti que a garota simplesmente foi jogada para escanteio.

Choi Jin Hyuk/Kim Won: Irmão mais velho do Kim Tan. Apesar da pose de malvado dele, eu gostava bastante do personagem. Tentava ser forte, mas no fundo, tinha um bom coração. Só que ele não tinha a mesma garra, digamos assim, do irmão. Era apaixonado por Hyun Joo, mas não lutava por ela. O trabalho e o dinheiro eram sempre mais importantes. Sei lá, parte de mim até entende o lado dele, mas eu queria que ele tivesse um pouco mais da personalidade do Kim Tan.
Não pretendo falar de todos os personagens individuais, então, agora falarei de alguns que pareciam se completar e mereciam destaques maiores.



Han Ki Ae (mãe do Kim Tan) e Park Hee Nam (mãe da Eun Sang): O que era essas duas juntas? Garantia de muitas risadas! Era divertido ver a mãe da Eun Sang chantageando a mãe do Kim Tan ou dizendo algumas verdades, que ela nunca tinha coragem de deixar a patroa ler. Elas brigavam muito, mas era notável o quanto as duas se adoravam.


Lee Bo Na e Yoon Chan Young: O casal mais fofo da vida! Na primeira aparição de Lee Bo Na, eu jurava que ela seria uma chata ciumenta. Mas que nada! Ela era a coisa mais fofa do mundo junto com o Chan Young. E mesmo não admitindo, ela era uma amigona para a Eun Sang. Bo Na e Chan Young se tornaram um dos meus casais favoritos desse mundo de doramas. Era tanta fofura que eu não tenho nem palavras. Acho que em termos de química eles ganhavam em disparado do casal principal. Só que eles não tiveram o destaque que mereciam. Eu desejava muito mais cenas dos dois.


Esther Lee (mãe da Rachel) e Yoon Jae Hoo (pai de Chan Young): Senti muito por não ter muitas cenas deles dois. Eles tinham uma baita química, física, tudo, na minha opinião. Mas para variar, não brilharam o tanto que deveria por o dorama ser muito focado no casal protagonista.

Como já deve ter dado para perceber, é um dorama com muitos personagens e eu fiquei decepcionada por não ter tido mais cenas de muitos deles. Tirando isso, foi um dorama bem satisfatório e divertido. Sei que não falei de todos os personagens, mas a preguiça fala mais alto.

Mesmo sem dar ênfase a vários personagens que eu gostaria que tivessem dado, todos eles foram bem embasados, bem escritos e condizentes. Todos eram carismáticos, até os mal-humorados ou vilões. Se você estiver a procura de um dorama para assistir, eu recomendo The Heirs.

Por: Mar

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Desculpa se te chamo de amor (resenha)

Desculpa se te chamo de amor
Autoria: Federico Moccia
Editora: Planeta
Nota: 4
Sinopse: Niki é uma bela garota, é divertida, é inteligente. Tem 17 anos. Alex é um 'garoto' de quase 37. Separou-se há pouco, e sem uma razão clara, de sua noiva. Publicitário com grandes responsabilidades vê-se em crise no trabalho. Os dois se cruzam casualmente num pequeno acidente de trânsito. Niki gosta de Alex, Alex acha Niki divertida. A relação fica cada vez mais intensa. Não querem deixar a diferença de idade atrapalhar. O mundo dos adolescentes se choca com o dos adultos. Mas a vida dos dois nunca mais será a mesma. Este romance é a vontade de reencontrar a própria liberdade, a vontade de ter sentimentos verdadeiros, de amar sem convenções e sem muitos porquês. É o cotidiano, mas também o sonho.

Avaliação: Faz quase 3 anos que li esse livro, mas ainda lembro de muitos detalhes, pois foi algo totalmente diferente de tudo o que lia na época. Eu costumava ler sobrenaturais e de repente, ler um livro de romance, sem nenhum elemento sobrenatural e com uma diferença de quase 20 anos na idade do casal principal, marcou.

Niki está no ultimo ano da escola, tem 17 anos. Alex, apelido de Alessandro, é um publicitário de quase 37. A vida dos dois se esbarram numa manhã e tudo muda.

''Eu sou Niki. Uma garota qualquer. Alguém que escutou as ideias do Alex e uma vez que estava em dívida...''

''Não vai me dar um beijo?''
Alessandro lhe dá rapidamente um beijo nas faces.
''Mas eu não pedi um beijinho...''
Alessandro sorri e diz baixinho: ''Aqui eu trabalho... Não posso brincar nem um pouco''.
Niki sorri. ''O.k., vou ficar séria. Somos um timinho, não?''

Desculpa se te chamo de amor mostra bem a maturidade das personagens. Percebe-se com clareza que Niki é uma adolescente meio louca, que adora se divertir e tentar levar Alex para o mal caminho. Às vezes tenho pena dele, pois é sério demais e entra nas loucuras dela. Isso nos rende bons momentos divertidos e engraçados.

''Pfft!'' Tira a mangueira da boca e começa a tossir e a cuspir. ''Que nojo, que nojo. Pfft!''
Niki agarra logo a mangueira erguendo-a, interrompendo assim a saída do combustível. Alessandro se apoia no carro.
''Meu Deus, estou muito mal, devo ter bebido... Devo vomitar? Eu me envenenei.''
''Que nada'' Niki se aproxima dele.
... Niki para de repente. Está bem perto. Começa a cheirar. Uma, duas, três vezes.
''Não acredito!''
Alessandro abre os olhos.
''Você não acredita em quê?''
''Mas o seu carro é a diesel!''
''Sim, por quê?''
''Porque o meu é a gasolina, certo? Ainda bem que você bebeu. Sabe lá quantos prejuízos mais você iria provocar?''

Há as ONDAS. Olly, Niki, Diletta e Erica, 4 amigas. Cada uma tem uma personalidade diferente e eu gosto de cada uma. Há os amigos de Alessandro, também.

''Essas são as minhas amigas, diabos... Fortes. São fortes. Fortes como Ondas.''

Para exemplificar o que encontrarão no livro, há este trecho da orelha:

''O mundo dos adultos se choca com o dos adolescentes. Ali estão mãe e filha numa discussão contínua, pais que ainda são garotinhos e garotos bem jovens que já são adultos demais. E ainda garotas sonhadoras, garotas desiludidas, garotas românticas e garotas muito loucas. E adultos que, por sua vez, colocaram de lado todos os seus sonhos e vivem, ou melhor, sobrevivem, sem ter a coragem de parar e refletir.''

Não há só a história de Niki e Alessandro neste livro. Também tem de outros personagens que no começo te deixa confuso(a), pois não diz exatamente quem é quem. Como um mistério, mas que dá para ter uma noção.

Tem frases bem fofas que eu gosto bastante. Falam sobre o amor ou sobre a vida ou algo igualmente importante.

"O casamento é como uma flor. Deve ser controlado a cada dia, curado, regado, deve ser acompanhado com amor e alimentado..."

"Eu amo o amor. A beleza do amor. A liberdade do amor. Amo a ideia de que nada é devido, que o amor dos outros, o tempo deles, a atenção deles são os presentes a serem merecidos e não exigidos. Mesmo quando somos um casal. Fica-se junto por escolha, e não por dever."

A continuação se chama Desculpa, quero me casar contigo. Eu ainda não li, mas pretendo ler esse ano, pois gostei muito das personagens e como retrata as relações.

Esse é um livro que recomendo bastante e ainda há o filme que eu assisti e gostei também. É bem fofo. Chama-se Lição de Amor e é italiano, pois o autor é italiano. Recomendo também o filme.
Sobre a diagramação de Desculpa se te chamo de amor, não tenho nada a reclamar. O livro embora grosso, é bem levinho. E a escrita eu achei fácil, mas não é uma que estou acostumada. Nas falas, usa-se aspas e não travessão.




Por: Mel

domingo, 5 de janeiro de 2014

The Mentalist (resenha)


The Mentalist
Diretor: Chris Long
Produtor(es): Bruno Heller, Charles Goldstein, David Nutter
Elenco: Simon Baker, Robin Tunney, Tim Kang, Amanda Righetti, Owain Yeoman
Nota: 5 estrelas
Sinopse: Patrick Jane é famoso por sua habilidade de alta percepção de tudo que está ao seu redor. Ele já quase foi uma celebridade, alegando ser médium vidente, mas agora admite que fingia ter poderes paranormais. Com sua grande habilidade de observação, Patrick trabalha como consultor independente para as autoridades da Califórnia, resolvendo um número considerável de crimes complicados. Todos no departamento reconhecem o seu mérito em solucionar uma série de casos difíceis - mas nem todos são fãs de suas atitudes, como a agente Teresa Lisbon, que resiste em tê-lo na sua unidade. Saber que Patrick é indispensável para a equipe torna ainda mais difícil para Teresa ter que conviver com seu jeito narcisista, já que ele sempre vai contra o protocolo e ultrapassa sérios limites durante as investigações. Nesta equipe, também estão os agentes Kimball Cho, Wayne Rigsby e a novata Grace Van Pelt, que reconhece que Patrick é descontrolado, apesar de admirá-lo por seu charme e sua habilidade em resolver os casos críticos.

Tirei a sinopse daqui.

Avaliação: Estava doida para fazer resenha desta série, que já possui 5 temporadas completas e uma incompleta ainda.

The Mentalist é um dos 2 seriados que eu assisto e estou atualizada.

Patrick Jane era conhecido por seus ''poderes'' de médium vidente, mas após um famoso serial killer, Red John, assassinar sua esposa e sua filhinha, Jane admite que era tudo fingimento. Entretanto Patrick não é uma pessoa comum, de fato, possui algumas habilidades de observação que conseguem-lhe o posto de consultor independente das autoridades da Califórnia.

Teresa Lisbon, Kimball Cho, Wayne Rigsby e Grace Van Pelt são uma equipe que tem Teresa como chefe e Jane como consultor.

Patrick só trabalha na agência pois quer se vingar do assassino de sua família. Esta agência trabalha com casos que envolvem homicídio. Então cada episódio é sobre um caso diferente e às vezes algum tem haver com Red John.



O motivo por eu estar louca para resenhar sobre é o fato de que desde o primeiro episódio da primeira temporada há esse serial killer e um desejo de vingança. O maior mistério da série, que é a sua identidade, só foi revelado EM 2013! Na sexta temporada.

Vocês devem estar pensando que deve ser muito chato e cansativo por causa disso, mas para mim não foi. Em geral, quando se torna cansativo ou muito maçante, eu simplesmente deixo de assistir ou de ler, talvez no futuro tente terminar, se for muito boa.



Uma coisa que me fez querer sempre me atualizar e acompanhar foi o protagonista. Ele foi uma grande motivação. Eu simplesmente adoro coisas que me fazem rir e Patrick Jane me proporcionou ótimas risadas e diversão. Eu sempre o comparei com um cachorrinho, que faz coisas erradas e engraçadas e não dá para não amá-lo ou achá-lo fofinho.

Bem estranho, certo?

Mas ele é um dos meus personagens favoritos da telinha e simplesmente faz tudo valer a pena, até esperar 6 temporadas para descobrir quem é Red John. Todo episódio Jane apronta alguma coisa, já destruiu carros, deixou todos presos em um hospital pensando que iriam morrer e por aí vai. Tem gente que não gosta dele, porque é meio pesado o que faz, mas como eu disse, não consigo NÃO amá-lo.



Adoro todos os outros personagens também. Cho tem um jeito sério e direto que eu gosto bastante e é até engraçado. Rigsby não fica atrás, é bem atrapalhado e fofo. Van Pelt é a inteligente e Lisbon é a estraga prazeres e a ''dona'' que vive brigando com Patrick e puxando sua ''coleira''.


Recomendo muito a série. Mesmo o caso Red John demorando tanto para ser desvendado, é muito boa e os personagens realmente me conquistaram, principalmente o principal.

As imagens foram tiradas da página do facebook: aqui

Por: Mel

sábado, 4 de janeiro de 2014

The Moon That Embraces The Sun (resenha)


Titulo: 해를 품은 / Haereul Poomeun Dal
Também conhecido como: The Moon Embracing the Sun / The Sun and the Moon
Genero: Period, romance, fantasy
Episódios: 20
Canal de transmissão: MBC
Periodo de transmissão: 04-jan-2012 a 15-mar-2012 
Diretor: Kim Do Hoon 
Roteiro: Jin Soo Wan

Avaliação:o assisti quase nenhum dorama em 2013. Depois de Faith me senti órfã do Lee Min Ho e mesmo tentando assistir outros com diferentes atores, eu não consegui. Assisti mais series americanas e li livros. Enquanto isso, eu esperava ansiosamente por The Heirs. Então, irei comentar hoje de um dorama que assisti em 2012.

The Moon That Embraces The Sun era um dorama cuja temática não me chamava atenção. Além de ser de época, coisa que não me atraia em nada. Até eu assistir Faith e meus horizontes se abrirem.

Sempre via muitos elogios em blogs sobre The Moon That Embraces The Sun, então após finalizar Faith, resolvi dar uma chance a esse dorama. E amei com todas as forças.

A história é dividida em duas (ou três partes, se você for considerar o inicio do primeiro episódio). Na primeira parte, somos apresentados ao Príncipe Lee Hwon e a menina Heo Yeon Woo. Ambos adolescentes acabam se conhecendo no palácio enquanto está tendo uma festividade lá. No decorrer dos capítulos eles se apaixonam e Yeon Woo é uma das finalistas para se tornar princesa – ou seja, esposa de Lee Hwon. E com muita determinação do casal, Yeon Woo acaba sendo a escolhida. Mas é claro que como numa boa história de época, passada na dinastia Joseon, há muitas intrigas e invejosos de plantão e o romance dos dois é sabotado e a garota é dada como morta.

Anos se passam e Yeon Woo esquece quem foi, sua família e o príncipe. Existe um motivo para esse esquecimento, mas assistam para saber. Lee Hwon nunca se esquece de seu primeiro amor, mesmo estando casado com uma princesa escolhida pela família real, o casamento nunca foi consumado. Por acreditarem que o Rei Lee Hwon está doente e por isso não consegue cumprir as obrigações do casamento, uma xamã é escolhida como talismã humano para passar a noite no quarto do rei e retirar as energias negativas enquanto ele dorme. Lee Hwon nem desconfia que alguém passa a noite ao seu lado e muito menos que esse alguém é seu amor de adolescência.

E muita coisa acontece nessa segunda fase, onde ambos já são adultos. O romance é extremamente fofo e lindo. Os atores dão um show da atuação. Vi-me chorando inúmeras vezes.


Confesso que a primeira parte, com os atores adolescentes, foi a que mais me tocou e emocionou. Eu chorava toda vida que Lee Hwon derramava uma lágrima. A cena que mais me marcou, foi a de quando ele descobre que seu amor está morto. Sério, que cena foi aquela? Meu coração se partiu em milhões de pedaços.

Na segunda fase, você fica louca, se perguntando se o rei, quando conhecer a xamã, irá reconhecê-la. E como toda essa história irá se desenrolar. O que mais me deixava curiosa, era saber como eles iriam ficar juntos, se o rei já tinha uma rainha?


Agora comentarei dos outros personagens, que compõe a história e a deixam perfeita!

Resolvi que precisava mesmo assistir The Moon That Embraces The Sun por conta de um dos personagens secundários, o príncipe ilegítimo, irmão de Lee Hwon. O ator que interpreta Yang Myung na fase adulta já era um queridinho meu de outro dorama. Yang Myung é um personagem bem triste e muito bom. Nutria um amor secreto por Yeon Woo e era bem fofo de ver, embora partisse o coração o fato dele não ser correspondido.

A jovem rainha, Yoon Bo Kyung me fez ter muita raiva, mas também me dava agonia, pois no fundo, ela não era má. Era apenas uma vitima e amava o rei, mas não era correspondida, por isso sofria e acabava obedecendo às ordens do pai (que era um nojento odioso).

Yoon Dae  Hyung era o pai da jovem rainha, que fazia a vida do rei e da xamã um inferno, juntamente com a rainha maquiavélica, sua tia e avó do Lee Hwon. A vontade que eu tinha de que ambos morressem era imensa!

São tantos personagens interessantes, que dá até preguiça de falar um pouco de cada um deles. Mas não posso deixar de citar o assistente pessoal do rei, Hyung Sun, que rendia muitas risadas e é um dos meus personagens secundários de dorama favorito até hoje.

E temos também a xamã Jang, que eu não poderia deixar de citar, pois ela foi responsável por todo o desenrolar e consequências dessa história.

A trilha sonora é perfeita! Ela contribuía e muito para que eu chorasse nas cenas mais intensas.


Link para download: sukidorama

Por: Mar




sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Aberturas Nostálgicas de Desenhos

Este é mais um post de nostalgia. Complemento de Aberturas Nostálgicas de Animes, este aqui é de desenhos que provavelmente devem ter feito parte da infância de vocês também.

Esperamos que divirtam-se e sintam-se bem nostálgicos!

Pink e o Cérebro


As Meninas Super Poderosas


Pica Pau


Os Flintstones


Scooby Doo


Os Jetsons


Du, Dudu e Edu


Coragem, o Cão Covarde


Piu-Piu e Frajola


Taz Mania


O Papa-léguas

Não encontrei vídeo

Ligeirinho


Tom e Jerry


Pernalonga

Não encontrei 

Baby Looney Tunes


Corrida Maluca


Super Pig


Cody Lyoko


Esses foram os desenhos que encontramos. Não tivemos muito tempo para procurar os vídeos e checar, então não sabemos se estão corretos, daqui para amanhã ajeitaremos o post caso haja algo errado.

Cody Lyoko não se encaixa bem em desenhos, mas também não se encaixa direitinho em animes. Logo, estamos postamos aqui, pois adorávamos e achamos que precisava aparecer em algum lugar dos nostálgicos.

Esperamos que gostem. Se virem algo errado ou estiver achando que falte alguma coisa é só avisar nos comentários.

Por: Mar e Mel

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Tag: Arco-Íris

Olá, tudo bem com vocês? Hoje viemos aqui responder a uma Tag que a lendocomabianca e boombacereja nos marcaram. Muito obrigada a vocês!

Regras:
Postar foto das cinco melhores capas da sua estante.
Postar foto arco-íris (vermelho - laranja - amarelo - verde - azul - anil - violeta).
Responder as perguntas da entrevista coletiva.
Indicar outros 10 blogs com menos de 200 seguidores

5 melhores capas da estante da Mar

5 melhores capas da estante da Mel

Nosso Arco-Íris de Livros


Entrevista Coletiva:

1. Como escolheu o nome do blog?
Nós queríamos algum nome que remetesse a temática principal do blog, que seria livros. E como eu (Mar) costumo ficar acordada a madrugada inteira, me veio o nome sonambulismo literário na cabeça, ao invés de insônia (que seria o mais correto pro meu caso). No final das contas, o nome até que fez sentido, como se a pessoa lesse até dormindo.
2. Quanto tempo se dedica ao blog?
Mais ou menos uma hora por dia.
3. Já teve algum problema com comentários anônimos no blog? Qual?
Não, graças a Deus.
4. Você se inspira em outro blog? Qual?
Em blogs literários no geral e blogs que falam de doramas.
5. Há quanto tempo está na blogosfera?
Eu (Mar) tinha um blog há um ano, focado em doramas, mas abandonei por preguiça de cuidar mesmo. Agora esse blog tem um mês e alguma coisa e estamos nos dedicando (mar e mel)
6. Quantos blogs visita por dia?
Difícil dizer. Às vezes, nenhum. Às vezes, vários.
7. Quantos livros lê por mês?
Mar: Costumo ler um por semana, ou seja, quatro por mês. 
Mel: Nos seus melhores momentos, lê um por dia. Em média, uns 15 a 20 por mês
8. Livros curtos ou grandes?
Mar: Grandes.
Mel: Curtos.
9. Já ficou sem inspiração para postar? Como superou isso?
Mar: Acho que vivo sem inspiração pra postar, mas a Mel me força ou posta por mim.
Mel: Superei isso mandando minha irmã postar.
10. Pretende mudar algo no blog em 2014?
Sim, pretendemos ampliar os assuntos postados aqui.

Blogs Indicados:
experimentandolivros

livrosleituraseleitores

discodivinil

booksmanybooks

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Desafio de Férias


De uns dias para cá, fomos marcadas em algumas tags e algumas delas repetidas. Por isso, a tag de hoje, quem nos marcou foi acampamentoliterario. E creio eu, que tenha sido só ela. Mas se alguém mais tiver nos marcado no desafio de férias, por favor, avise nos comentários para incluir seu blog aqui como referência.

Regras:

1- Escolher um determinada quantidade de livros para ler durante o dia 18 de dezembro até o dia 5 de fevereiro, o número de livros fica a critério do blogueiro, porém deve ser superior ou igual à 5. (Só fomos marcadas alguns dias atrás)

2- Citar quais são os livros.

3- Fazer uma postagem dando início ao desafio e quando chegar a data final do desafio, fazer uma postagem dizendo se conseguiu cumprir ou não a meta imposta.

4- Indicar 5 blogs para participar, e avisá-los.

Livros que a Mel pretende ler:

O Clã dos Magos de Trudi Canavan
A Aprendiz de Trudi Canavan
O Lorde Supremo de Trudi Canavan
Escondida de P.C. Cast e Kristin Cast
Filho das Sombras de Juliet Marillier

Livros que a Mar pretende ler:
A culpa é das estrelas do John Green
O Jardim de Ossos de Tess Gerritsen
Sem Deixar Rastros do Harlan Coben
O diário da Princesa da Meg Cabot
Água para Elefantes da Sara Gruen

Blogs Indicados para participarem da Tag:
Deixaremos em aberto para quem quiser participar. Se você resolver participar, nos avise nos comentários para que possamos dar uma olhadinha.

Por: Mar e Mel

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...