terça-feira, 31 de dezembro de 2013

10 melhores livros lidos em 2013

Para nos despedirmos de 2013, resolvemos criar uma lista com os 10 melhores livros que lemos esse ano. Cinco da Mar e cinco da Mel.

5 melhores livros lidos pela Mar



... E o vento levou de Margaret Mitchell
Sei que ainda não tem nenhuma resenha desse livro no blog, mas ele é perfeito. São quase 900 páginas de muita história, muita emoção e muito bem escrito. O enredo é pesado e apaixonante ao mesmo tempo e os personagens são dolorosamente reais e apaixonantes. Acho que pelo resto da minha vida, ele vai estar entre os melhores livros que já li.




Clube da Luta de Chuck Palahniuk
Acredito que essa foi a minha maior e melhor surpresa literária desse ano. Eu imaginava que seria um livro bom, mas nunca pensei que fosse tão bom. Tão absurdamente bom. Do tipo que você não consegue parar de ler, mas quer ler devagar para não acabar. É difícil até eu encontrar palavras pra dizer o quanto amei. Tem simplesmente tudo que eu aprecio numa boa leitura. Reflexão, suspense, mistério, humor e até romance. E  a escrita do autor te prende de uma forma inexplicável, mas só depois que você lê os primeiros capítulos.


Como eu era antes de você de Jojo Moyes
Ouvia tanta gente falar bem desse livro, que resolvi comprar. Mesmo assim, resolvi nem criar tanta expectativa por não ser meu estilo. E hoje ele está aqui, entre os cinco melhores do ano. A história é dura e belíssima ao mesmo tempo. O romance é bem construído. Os personagens principais e secundários são tão reais que logo te cativam. A Escrita da autora é muito boa de ler, te prende na medida certa. E há muito tempo um livro não me deixava tão órfã ao ser finalizado. Dolorosamente perfeito.


Tormenta de Espadas de George R.R. Martin
Esse ano li até o terceiro volume de as crônicas de gelo e fogo e sem duvidas, tormenta de espadas foi o melhor.  Em minha opinião, é onde têm mais ações, mais desdobramentos que vão perdurar, imagino eu, por todos os outros livros. Acho que é um pouco difícil explicar o quanto eu gostei, mas só para terem uma noção, até hoje alguns acontecimentos assombram minha memória e eu fico pensando que preciso ler logo as continuações. Nem preciso dizer que é super bem escrito e os personagens maravilhosos, né?


Os homens que não amavam as mulheres de Stieg Larsson
Eu tinha decidido os quatro livros que colocaria nessa lista, mas ainda faltava um. Pensei em todos que li esse ano e fiquei em duvida entre esse e Laranja Mecânica. Acabei me decidindo por os homens que não amavam as mulheres por um simples motivo: Lisbeth Salander. Sim, eu amo essa personagem. Sim, amo com todas as forças. E sim, ela por si só, faz com que a trilogia seja perfeita. E eu nem li ainda as continuações. Claro que ela não é a única coisa que faz o livro ser bom. O mistério é bom, os personagens são perfeitos, a escrita do autor é boa, o tema é sensacional, mas Lisbeth era o elemento que eu precisava para me decidir.

5 melhores livros lidos pela Mel




Pássaros Feridos de Colleen McCullough

É lindo e marcante. Tem uma belíssima história de amor e desperta muitas emoções ao longo da leitura. Um amor proibido entre um padre e uma garota que conheceu quando ainda era uma criança. Um pouco polêmico, mas muito lindo e fofo.





Adormecida de Anna Sheehan 
Um livro bastante curioso que ao iniciar a leitura me deixou curiosa por saber por que a protagonista dormiu por tanto tempo. Os flash backs eram tão lindos e curiosos, pois dava para perceber que havia algo errado. Me fez chorar demais.




O amor... é cego? de Lynsay Sands 
Mistura comédia, romance e um perigo mortal. A história de amor é linda, envolve um homem marcado por cicatrizes e uma mulher que todos julgam atrapalhada e cega. Eu me identifiquei muito com a protagonista, pois ela é míope assim como eu, só que o grau dela é muito mais elevado. Vivem achando que sou cega sem óculos, que não enchergo um palmo a frente do meu nariz, assim como acham isso dela também.




Filha da Floresta de Juliet Marillier 
Protagonista forte e decidida. Lindo amor fraterno. O livro foi escrito baseado em um conto e nele há de fato uma aura meio de conto, com madrasta malvada, uma maldição, seres mágicos e lições inesquecíveis.




Nada Dura Para Sempre de Sidney Sheldon
Depois do prólogo simplesmente não consegui largá-lo. Inicia-se num tribunal onde uma médica é acusada de assassinar o paciente e para complicar ele lhe deixou uma fortuna. Surpresa das surpresas quando ela admite sim que o matou, então antes de aparecer o julgamento somos levados ao passado, de residente do hospital à presente situação. A curiosidade me fez ler em apenas um dia. Saber o que vai acontecer e poder analisar tudo para procurar indícios de que poderia estar mentindo e acobertando alguém ou outra coisa assim é muito legal.


Desejamos a todos um feliz ano novo!

Por: Mar e Mel

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Bleach (resenha)


Bleach
Autor (mangá): Tite Kubo
Direção (anime): Noriyuki Abe
Nota: 5 estrelas.
Sinopse: Ichigo Kurosaki um garoto de 15 anos que tem uma estranha capacidade de ver, tocar e falar com espíritos de pessoas mortas. Logo que a shinigami Rukia Kuchiki toma conhecimento dos poderes de Ichigo vai atras dele para investigar, e acaba em uma luta com um Hollow que foi atraido pelo forte poder espiritual de Ichigo. Antes de ser derrotada pela criatura, Rukia passa seus poderes a Ichigo, o qual se torna um shinigami. E após derrotar o Hollow ingressa em uma jornada para proteger os humanos e os espíritos da ameaça dos Hollows.

Avaliação: Meu anime preferido da adolescência.

Há mais de 350 episódios. Muitas temporadas, sagas e muitas emoções.

O protagonista, Ichigo Kurosaki, consegue ver e conversar com espíritos de pessoas mortas. Então quando uma shinigami aparece e o transforma em shinigami substituto, tudo muda. Seus poderes parecem ser maiores do que deveriam ser.

Ichigo ama seus amigos, família e sua cidade e os protege a qualquer custo. Com esse sentimento protetor, vai sempre aumentando suas forças e fazendo amigos. Eu gosto muito de Ichigo, pois ele nos proporciona lutas fenomenais.

''Você luta para ficar mais forte ou fica mais forte para lutar?''

Simplesmente amo as batalhas. São bem emocionantes. Algumas realmente marcaram.

''Não importa quantas vezes você me derrube, eu continuarei me levantando!''

Há a Rukia, shinigami que fez com que nosso protagonista entrasse de vez neste mundo de shinigamis e Hollows (espírito maligno). 

Como não podia deixar de ser, Ichigo acaba arrastando seus amigos humanos para seu novo mundo. Chad e Inoue são os melhores amigos e principais afetados por sua nova vida. Há outros amigos que acabam se envolvendo, mas é só lá na frente.

Eu, particularmente, não tenho sentimentos por quase nenhum amigo muito próximo de Ichigo. Acho Inoue sensível demais. Gosto de Chad, mas não morro de amores. De Ishida gosto um pouco. Adoro Rukia. Com o passar das sagas vou gostando ainda mais até que chega algumas em que gosto menos, mas continua sendo uma das que eu mais gosto.

Urahara Kisuke
Ulquiorra Cifer
Meus personagens preferidos são Urahara Kisuke e Ulquiorra Cifer. Urahara aparece logo na primeira temporada e foi amor à primeira vista. Ele é um personagem estranho, engraçado e cheio de mistérios. Penso que não há como não se apaixonar. Ulquiorra pertence a uma saga e logo de cara caio de amores por ele.


Como são muitas sagas, há muito e muitos personagens e eu não vou falar de todos. Não sou tão louca a esse ponto.



Apenas quero deixar claro que em Bleach temos personagens fortes, engraçados, estranhos, misteriosos, amigáveis, malignos, bons, imperfeitos, loucos e de todos os tipos e formas. Uns se gosta menos, outros conquista logo de cara ou então vai te conquistando aos poucos. 

''Eu conheço a solidão. A solidão de quem está aprisionada. Eu conheço a alegria. A alegria no momento em que seus amigos vêm para salvá-la. E também conheço o terror em ver seus amigos serem feridos e tombarem.''

É um anime de ação e aventura. Que mostra o que alguém pode fazer por um amigo. Também há vingança, o poder de uma promessa, o que um esforço pode fazer com alguém fraco e muitas outras coisas.

''Eu queria ter cinco vidas. Eu queria nascer em cinco cidades diferentes. Comer cinco vezes a mesma quantidade de comida. Ter cinco profissões. Mas, nessas cinco vidas, eu amaria a mesma pessoa.''


''Não estou lutando achando que vou vencer. Eu tenho que vencer, é por isso... que continuo lutando!''

Eu espero que gostem como eu gostei. Que chorem, vibrem e se divirtam assim como eu.

Aqui vai as músicas que eu mais gostei de Bleach:




Por: Mel

domingo, 29 de dezembro de 2013

Magia ou Loucura (resenha)

Magia ou Loucura
Autoria: Justine Larbalestier
Editora: Galera
Nota: 3 estrelas.
Sinopse: Por 15 anos Razão viveu no interior da Austrália com sua mãe, Sarafina. Desde quando ela consegue se lembrar, as duas vivem fugindo da avó, Esmeralda - uma bruxa que pratica terríveis rituais de magia negra. Mas, depois que Sarafina enlouquece, Razão é mandada para o lugar que mais teme: a casa da avó, em Sidney.

Mas o lugar nao se parece em nada com o que Sarafina descreveu, e Esmeralda não aparenta ser maléfica. Pela primeira vez, Razão se vê questionando os ensinamentos da mãe... Mas espere aí! Mesmo sem ter visto sinais de fumaça e espelhos espalhados pela casa - altamente perigosos, segundo Sarafina -, a avó guarda dentes de pessoas escondidos e tem uma chave misteriosa na gaveta. Ela não pode ser boa, pode?

Avaliação: Mais um livro que li há anos. Este é o primeiro de uma trilogia. Já li todos e foi muito bom.

Razão Cansino é nossa protagonista. Nome muito estranho, certo?

Sua mãe, Sarafina, não queria saber de magia, por isso colocou este nome na filha, para que fosse sempre um lembrete de que deveria se apoiar em coisas como intelecto, racionalidade, lógica e razão, esquecendo da magia.

A história começa quando Sarafina enlouquece e Razão vai morar com a avó, Esmeralda. O problema é: durante toda a sua vida, Razão foi levada a crer que a avó é má, louca e magia não existe. Foi uma grande surpresa para a protagonista quando descobriu que existe sim, magia e pior, é ela ou a loucura.

''As histórias da minha mãe me inundaram de repente. Todas as coisas que Sarafina vivenciara... tinham acontecido aqui.''

Magia ou loucura traduz à perfeição o dilema deste primeiro volume. Não explicarei melhor esta afirmação, deverá ler o livro para descobrir.

''Tom sabia o meu verdadeiro nome. Eu já tinha sentido vontade de contar-lhe coisas que nunca tinha contado para ninguém...''

Gosto das personagens secundárias e há uma esperança de romance aqui.

Esqueci de contar! Me identifiquei muito com Razão. Ela é ótima com matemática! Não sou tão boa quanto ela, mas depois que a conheci passei um tempo fissurada em Fibonacci e não foi inútil, me ajudou bastante em uma questão da prova ano passado.

''Os Fibonacci são os meus favoritos. Dá para chegar muito longe com eles. No infinito, para falar a verdade. Os Fibonacci são números muito especiais que ficam cada vez maiores à medida que você vai fazendo as contas. Os Fibs são como as mentiras: vão criando mais Fibs sem parar, ou param quando você se cansa da brincadeira.''

Não é um grande livro, com altas complicações, aventuras e emoções. Mas tem um enredo interessante e é ótimo para passar o tempo. Lembro que quando comecei a ler, simplesmente não consegui largar Magia ou Loucura. Há algumas aventuras e mistérios que te impedem de se afastar. A escrita também ajuda bastante.
É um ótimo livro.

A diagramação é boa. A capa é... bem, é a capa certo? Não vejo nada de especial, mas não se acanhem por causa disso, a leitura vale a pena!

Por: Mel

sábado, 28 de dezembro de 2013

Contos dos Irmãos Grimm (resenha)

Contos dos Irmãos Grimm
Autoria: Dra. Clarissa Pinkola Estés
Editora: Rocco
Nota: 5 estrelas.
Sinopse: Contos dos Irmãos Grimm reúne histórias especialmente escolhidas e prefaciadas por Clarissa Pinkola Estés, e ilustrações do artista vitoriano Arthur Rackham, principal responsável pela concepção visual dos contos de fadas, tal como a conhecemos hoje. Esta combinação de talentos, junto com a seleção meticulosa, que inclui contos muito conhecidos pelo público brasileiro, como "Branca de Neve" e "Rapunzel", e histórias menos disseminadas como "As Três Línguas" e "A Árvore Narigueira", fazem deste Contos dos Irmãos Grimm uma edição em tudo especial.

Avaliação: Quem nunca ouviu falar dos clássicos como Branca de Neve, Bela Adormecida, Gata Borralheira, João e Maria e outros?

Aqui, neste livro, temos outra versão das estórias que conhecemos na infância.

''Nos contos de fadas acham-se gravadas ideias infinitamente sábias que durante séculos se recusaram a se deixar mutilar, desgastar ou matar. As ideias mais persistentes e sábias estão reunidas nas teias de prata a que chamamos contos.''

Não sou suspeita para falar, pois tenho um pouco de dificuldade em ler um livro de contos, ainda mais um que possui mais de 50. É difícil para eu ler um livro com inúmeras estórias e não cansar ou me perder, então ou não consigo concluir a leitura e deixo para o futuro indeterminado ou me cativa e concluo. Este livro eu consegui concluir, embora não no tempo normal que levaria para terminar um volume com o mesmo tanto de páginas com apenas um enredo. Então quando dou 5 estrelas e digo que adorei e recomendo, não há sombra de dúvidas de que seja realmente bom.

''Não perca tempo odiando um insucesso. O insucesso é um mestre melhor do que o sucesso. Escute. Aprenda. Continue. Essa é a essência de todo conto.''

Me interessou demais pelo simples fato de que há muitos contos da minha infância em outra versão. Vocês sabem, certo? De que há incontáveis versões para um mesmo conto.

''Por que contamos e escutamos contos repetidamente? Eles são como pequenos geradores que nos lembram de informações essenciais sobre a vida  anímica — aquelas que muitas vezes esquecemos por um tempo, com as quais perdemos contato, algo que ocorre com frequência durante a vida.''

As versões aqui apresentadas são um pouco macabras, com violência e sangue, mas é muito legal. Só não é recomendado para crianças, pois eu não acho que seja sensato ler para elas algo onde um personagem é mutilado ou torturado. Também como não podia deixar de ter, cada estória há um ensinamento, uma lição.

''Desenvolver a indulgência, a compaixão, a justiça, a prudencia, a temperança, os limites. Essas caracteristicas são mostradas de algum modo nos contos antigos.''

Gostei bastante também de A Terapia dos Contos, uma introdução que a Dra. Clarissa Pinkola escreveu. É cheia de curiosidades e muito interessante.

''Durante a minha infância, me contaram vários episódios de Chapeuzinho Vermelho, Gata Borralheira, Baga Yaga e outros. Mas, que eu saiba, eles não estão escritos em lugar algum. Já no caso dos contos de fadas escritos, as pessoas muitas vezes pensam: ''Bom, se esse é o fim do conto, então é o fim.'' Mas não é o fim. Não na vida dos contos de fadas. Os contos são episódios. Não têm fim.''

A capa é bonita e para mim, bastante atraente numa livraria. Por dentro há vários desenhos nos contos. Diagramação perfeita. Livro altamente recomendado.

Por: Mel

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Cidade dos Ossos (resenha)

Cidade dos Ossos
Autoria: Cassandra Clare
Editora: Galera
Nota: 3 estrelas
Sinopse: Um mundo oculto está prestes a ser revelado... Quando a jovem Clary decide ir para Nova York se divertir numa discoteca, ela nunca poderia imaginar que testemunharia um assassinato - muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras. Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato quando o corpo desaparece no ar e os assassinos são invisíveis para todos, menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os jovens têm a dizer... Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria.

Avaliação: Um livro que eu bem me lembro, foi comparado ao famoso Harry Potter. E eu nunca fui capaz de entender tal comparação, pois acho que Cidade dos Ossos não chega nem aos pés. Até entendo quem vê semelhanças, mas são detalhes totalmente irrelevantes em minha opinião.

Li sem criar expectativas, pois não faz o meu estilo de leitura. Li com o intuito de passar o tempo, de desopilar. Portanto, não me decepcionei em nada. Esperava um enredo mediano, personagens medianos e diálogos medianos. E foi exatamente o que tive. Quem ama Cidade dos Ossos, por favor, não se sintam ofendidos com a minha opinião. Só acho que está longe de ser uma obra prima ou merecedor de todos os elogios.

Clary testemunha um assassinato que ninguém mais consegue ver. Enxerga pessoas que ninguém mais consegue enxergar. Logo no começo, sabemos que tem algo diferente com a protagonista. O que só vem a se reafirmar no decorrer do livro. Quando sua mãe desaparece, Clary conta com a ajuda dos Caçadores das Sombras; Jace, Alec e Isabelle. Ao ler, você irá entender o que é ser um Caçador das Sombras.

“O menino nunca mais chorou e nunca mais se esqueceu do que aprendeu: que amar é destruir e que ser amado é ser destruído.”

São muitos personagens. O Simon, o Luke, o Hodge, Magnus Bane, Valentim, Jocelyn, dentre outros. Há muitos segredos e mistérios envolvidos nessa história. O que não te deixa largar o livro. Além da escrita da Cassandra Clare ser bem fácil e ágil. Já vi pessoas reclamando da escrita dela, mas eu achei super acessível. 

Acredito que o final tenha deixado muita gente de boca aberta. A autora foi bem ousada em terminar o primeiro volume daquela forma. Só não fiquei tão surpresa, porque ao longo das páginas, ela dá vários indícios de que aquela situação vai acontecer. Pretendo ler todos os outros volumes, pois preciso saber se aquele final procede ou não. Parte do meu cérebro diz que é tudo uma brincadeirinha da autora.

“Todos os adolescentes do mundo se sentem assim, arrasados ou estranhos, diferentes de algum jeito, algo como um rei nascido em uma família de camponeses por engano. Talvez não melhores, mas diferentes. E não é fácil ser diferente.”

Para variar, a Clary me irritou em muitos momentos. Ela tinha determinadas atitudes muito boas, que me faziam gostar dela, mas na maior parte do tempo, ela simplesmente não me descia. O Jace... Vou ser bem sincera, eu só conseguia imaginar ele como o ator do filme e me dava logo uma revolta. Jace era pra ser lindo e convencido e sarcástico. Ai quando eu imaginava o ator do filme, me dava logo um nó no estômago. Desculpem-me quem gosta, mas eu acho o Jamie (ator) horrível de feio e nunca vou me conformar com ele sendo o Jace. O Simon e a Isabelle eram os melhores. Eu adorava o senso de humor do Simon e a força e determinação da Isabelle.

“- Aquelas garotas do outro lado do vagão estão encarando você.
Jace deu um olhar afetado.
- Claro que estão. – ele disse – Sou extremamente atraente.”

Acho que nem tenho muito o que dizer nessa resenha. Não foi uma história marcante. Por mais que eu tenha gostado muito do Simon e da Isabelle, eles não me marcaram o suficiente. É um livro que eu recomendaria para adolescentes e pré-adolescentes. Ou para quem quer desopilar. Tem bastante ação, tem humor, tem uma mitologia interessante... Para quem gosta de fantasia, é uma boa pedida.  


A adaptação cinematográfica foi uma decepção pra mim. Mudaram muita coisa, embora eu entenda o motivo de certas mudanças. Mas algumas eu simplesmente detestei, foram desnecessárias. E, tirando a Lily Collins (Clary), achei que nenhum dos atores foram fieis aos personagens do livro. Não deram tanto espaço a Isabelle. Faltaram ironias no Jace. E por ai vai.

“As piores coisas que os homens já fizeram foram em nome do amor.”

A capa de Cidade dos Ossos é linda, a diagramação é boa, as letras são num tamanho bom de ler, as folhas amareladas. Chama atenção numa livraria.


Por: Mar

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O Monstro (resenha)

O Monstro
Autoria: Fábio Coala
Editora: -------
Nota: 5 estrelas.
Sinopse: Cuidado: este livro contém um monstro.
Na verdade, dependendo da interpretação, pode ter vários. Etimologicamente, a palavra vem do latim monstrum, e pode significar "mostrar", "advertir" ou até mesmo "segredo divino". Mas, o significado mais comum é "criatura abominável, deformada e cruel que vai arrancar sua cabeça e jogar futebol com ela", ou mais ou menos isso.

Não tenho medo de monstros. Descobri cedo que o mundo está cheio deles, inclusive dos mais abomináveis. Mas este livro não é sobre esses, é sobre o outro tipo, o que gosta de "mostrar" e "advertir". Um tipo mágico que, provavelmente, você já encontrou em algum momento da sua vida. Mas, se ainda não encontrou, não perca a esperança, pois uma das poucas certezas que tenho é que esses monstros existem.

Avaliação: Esta Graphic Novel mostra a trajetória do Monstro, um personagem singular que nos faz refletir sobre a vida e principalmente, sobre os momentos ruins.

''Sim, sou um monstro. Nasci roxo, com rabo, asas, um narigão rosa e olhos coloridos. Mas e você, qual a sua desculpa?''

Eu conheci o Monstro através do mentirinhas, um site criado pelo Coala e que possui tirinhas sensacionais que criticam a sociedade e retratam a realidade de uma forma espetacular. Me tornei fã e todos os dias acesso o site para ver a nova tirinha. Então quando eu vi que estava tendo uma promoção de natal com o Monstro de pelúcia, bottons e a Graphic Novel, não resisti. Comprei e agora aqui estou eu, fazendo esta resenha e indicando, se não a GN, pelo menos o mentirinhas, pois vale a pena.

''Onde vivem os monstros?
Embaixo de nossas camas? Dentro dos armários? No porão, em meio a móveis antigos, jornais velhos, caixas e sombras sinistras? Em uma ilha perdida? No fundo do lago Ness? Em Tóquio? Nos livros? Dentro de nós mesmos?''

Voltando para a história de O Monstro, não posso revelar muito para não dar spoilers. Posso afirmar apenas que não há qualquer hipótese de arrependimentos, pois é realmente emocionante e se eu já não tivesse comprado o Monstro de pelúcia, iria estar doida atrás de comprá-lo neste momento.

''— Nunca voou de asa delta. Nunca viu o pôr do sol de cima de uma montanha. Nunca mergulhou. Nunca se apaixonou. Você desistiu sem ter conhecido as melhores coisas do mundo.''

Sobre o personagem central, Monstro, revelo apenas que não é verdadeiramente um monstro em seu interior, para mim, se assemelha mais a um anjo que onde está, traz boas mudanças e alegria.

''Precisamos resolver nossos monstros secretos, nossas feridas clandestinas, nossa insanidade oculta. Não podemos nunca esquecer que os sonhos, a motivação e o desejo de ser livre nos ajudam a superar esses monstros, vencê-los e utilizá-los como servos da nossa inteligência. Não tenha medo da dor, tenha medo de não enfrentá-la, criticá-la, usá-la.''

A capa é linda, por dentro há algumas partes coloridas. Também temos alguns desenhos, esboços e afins no final. É realmente interessante e recebe nota mil!


OBS: E não, isso não é uma parceria, não estou tentando fazer propaganda nem nada parecido.

OBS2: Quem se interessar tem que entrar em contato com o autor por aqui.

Por: Mel

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Data especial...


Hoje é um dia muito especial. Aniversário de um mês do nosso blog e natal!

Queremos desejar um Feliz Natal a todos vocês. Esperamos que estejam tendo um ótimo natal.

Encontramos este pequeno conto na internet. É lindo e vale a pena.

É sobre um sonho do bom velhinho. Na verdade, não é apenas UM sonho, é O sonho. Acredito que muitos compartilhem deste sonho também. Pelo menos no dia de hoje, afinal, é o espírito do natal.

Sonho do Papai Noel.

O Papai Noel sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E não queria acordar porque neste ano os Humanos encheram-se de boa vontade e fizeram um acordo de Paz, que silenciou todas as armas.

Em todos os cantos do planeta, mesmo nos lugares mais recônditos da Terra, as armas calaram-se para sempre e os carros de combate e outras máquinas de guerra foram entregues às crianças para neles pintarem flores brancas de paz.

O Papai Noel sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E não queria acordar porque nesse sonho não havia fome: em todas as casas havia comida, havia até algumas guloseimas para dar aos mais pequenos. Mesmo as crianças de países outrora pobres tinham agora os olhos brilhantes, brilhantes de felicidade. Todas as crianças tinham acabado de tomar um esplêndido pequeno-almoço e preparavam-se para ir para a escola, onde todos aprendiam a difícil tarefa de crescer e ser Homem ou Mulher.

O Papai Noel sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E no seu sonho não havia barracas, com água a escorrer pelas paredes e ratos pelo chão,  nem gente sem teto, a dormir ao relento. No sonho do Papai Noel, todos tinham uma casa, um aconchego, para se protegerem do frio e da noite.

O Papai Noel sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E no seu sonho não havia instituições para acolher crianças maltratadas e abandonadas pelos pais nem pequeninos e pequeninas à espera de um carinho, de um beijo... de AMOR. Todas as crianças tinham uma família: uma mãe ou um pai ou ambos os pais, todas as crianças tinham um colo à sua espera.

O Papai Noel sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E no seu sonho não havia palavrões e outras palavras feias, não havia empurrões, má educação e desentendimentos. Todo mundo se cumprimentava com um sorriso nos lábios. Nas estradas, os automobilistas não circulavam com excesso de velocidade, cumpriam as regras de trânsito e não gritavam uns com os outros.

O Papai Noel sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E no seu sonho não havia animais abandonados pelos seus donos, deixados ao frio, à fome e à chuva, nem animais espetados e mortos nas arenas, com pessoas a aplaudir.

Mas, afinal, quando despertou verdadeiramente, o Papai Noel viu que tudo não tinha passado de um sonho; que pouco do que sonhara acontecia de verdade. Ficou triste, muito triste, e pensou:

— Afinal, ainda é preciso que, pelo menos uma vez por ano, se celebre o Natal.

E, nessa noite, o Papai Noel começou os preparativos para dar, mais uma vez, um pouco de alegria a todas as crianças do Mundo.

Feliz Natal a todos!

Fonte: fabulasecontos

Por: Mar e Mel

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Por que ver animes?

Animes
O que diabos é anime?

''Anime é um termo que define os desenhos animados de origem japonesa e também os elementos relacionados a estes desenhos. No Japão, anime se refere a animação em geral.''

Tradução: Anime são os ''desenhos animados'' que você costumava assistir quando criança. Bons exemplos são: Dragon Ball, Cavaleiros do Zodíaco, Sailor Moon, Sakura Card Captures, Digimon, Pokemon, Beyblade, Naruto e muitos outros.

Por que eu deveria assistir anime hoje, se não sou mais criança?

Pois há muitos animes que são voltados para o público adolescente e jovem adulto. Lá no Japão, assistir anime é comum tanto para crianças como para adultos, logo, foi criado histórias mais complexas, sérias e pesadas. Há a distinção entre aqueles que uma criança assiste dos que um adolescente ou um adulto vê.

Ainda não convenceu... Entendi que é criado para todo o tipo de idade, mas por que eu deveria gastar meu tempo assistindo uma coisa que provavelmente vai estar em japonês com legenda em português?

Porque você assiste filmes e séries em inglês com legenda em português? Se incomoda com outra língua?

Sei que japonês é totalmente diferente do inglês ou do português, mas deixa eu contar algo para vocês...

Quando eu comecei a ver animes achava muito estranho, mas com um tempo a pessoa acostuma e já vai até estar familiarizada com várias palavras e a língua. É o mesmo princípio dos doramas que minha irmã Mar adora.

Agora, o motivo de você gastar tempo assistindo ''desenho japonês''? Muito simples!!

Diversão!

É a mesma coisa de assistir uma série, uma novela, um filme, um dorama ou ler um livro.

Assistem e leem pois é divertido, às vezes ensina algo, passa uma mensagem interessante. Possuem uma trama envolvente.

Posso afirmar que é quase tão bom quanto ler um livro. Algumas vezes ler um livro cansa, quando cansa, é uma ótima ideia assistir algo.

Anime é uma ótima opção, pois tem todo tipo de histórias e é realmente divertido.

Supondo que eu assista. Dura em média quanto tempo um episódio? Quantos episódios existem e as temporadas?

Um episódio tem cerca de 20 a 25 minutos.

O número de episódio e a quantidade de temporadas varia de anime para anime.

Ok... Que tipo de anime eu deveria assistir então? Parece que existem muitos tipos, certo?

Sim, existem. Há shoujo, shounen, seinen que são os basicos. Shoujo é voltado para o público feminino jovem. Sounen para o masculino jovem. E seinen mais para adultos. Há outras classificações, mas essas eu considero as mais amplas.

Aqui no blog postaremos várias dicas de animes para que possa se aventurar e assistir algum. Então, sem medo e preconceitos! Olhe este link e veja nossas dicas para ver se algo interessa e possa descobrir finalmente o quanto é divertido.

Por: Mel

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Selo - The Versatile Blogger Award Nominations

Selo - The Versatile Blogger Award Nominations

Quem nos indicou para fazer este selo foi a sobrelivroseletras. Nosso primeiro selinho! Agradecemos muito!

As regras do selinho são as seguintes:
♦ Indicar 15 blogs com menos de 200 seguidores
♦ Agradecer a pessoa que te indicou
♦ Dizer 7 coisas que você gosta

Mar: 7 coisas que eu gosto
Ouvir musica
Livros
Doramas
Dormir
Maquiagem
Ir ao cinema
Assistir seriado

Mel: 7 coisas que eu gosto
Livros
Chocolate
Coisas fofas
Minha família
Meu namorado
Anime
Jogar
Não deu pra indicar 15 blogs, mas tudo bem.

Por: Mar e Mel

domingo, 22 de dezembro de 2013

Angel Beats (resenha)


Angel Beats
Autor (mangá): Jun Maeda
Ilustrador (mangá): Haruka Komowata
Direção (anime): Seiji Kishi
Nota: 4 estrelas
Sinopse: Em um mundo após a morte, anjos lutam por seus destinos e futuro. Yuri a líder de um grupo de rebeldes que luta contra o deus que a destinou a ter uma vida sem propósito. Por outro lado, Tenshi, a presidente do conselho estudantil do outro mundo luta contra os membros do batalhão. Os membros do batalhão utilizam armas para lutar contra anjos e seus poderes sobrenaturais.

Avaliação: A sinopse que está aqui foi a única que encontrei que pode resumir este anime e mesmo assim eu aconselho a ignorarem. Também aconselho a não procurarem muitas coisas sobre Angel Beats.

Antes de vir fazer esta resenha, encontrei sites com as pessoas falando sobre este anime e a maioria dava spoilers. Então explicarei aqui o necessário.

''Yuzuro... deixe-me acreditar no que você sempre acreditou... que viver é maravilhoso'' Kanade

O início é muito louco.  Otonashi Yuzuro é nosso personagem principal e eu gosto muito dele. É uma ótima pessoa e do nada vai parar em um mundo estranho, recheado de adolescentes malucos com armas querendo ''matar'' uma garota chamada Tachibana Kanade (que no início é chamada de Tenshi que significa ''anjo'', pois ninguém sabe seu nome). Neste novo mundo há dor, mas não há morte. Uma pessoa pode morrer milhares de vezes, mas nunca é definitivo.


''É isso mesmo, nosso ponto fraco é porque nós somos estúpidos.'' Yurippe

''Nem a morte pode curar a idiotice.'' Yurippe

Nakamura Yuri, ou Yurippe, é a líder da organização que luta contra Tenshi e tem como principal objetivo confrontar Deus. Pensa que Tenshi conhece o meio para chegar em Deus, por isso é a ''inimiga''.

''No mundo em que vivia. A morte vem para nós de forma aleatória, sem discriminação.'' Yurippe

Os outros personagens do grupo SSS (do qual Yurippe é líder) são bem distintos entre si e eu gosto bastante de cada um. Alguns me fazem rir muito.


Os pontos negativos e que impossibilitaram as 5 estrelas é o fato de o início ser louco demais e eu não ter conseguido digerir direito no momento, como também ter aparecido umas pessoas no meio de Angel Beats que deixou umas lacunas, terminou e eu fiquei com um ponto de interrogação sobre elas.

Não se enganem pela comédia e pelas maluquices, por trás disso há um assunto muito importante sobre a vida. Não há como não se emocionar quando o passado de cada personagem é revelado e o motivo para estarem neste mundo estranho. Impossível conter as lágrimas, elas são garantidas para pessoas sensíveis.

''Se eu desaparecer daqui, poderia começar de novo? Seria capaz de aceitar uma felicidade tão óbvia?
Se eu perder minhas memórias e mudar minha personalidade, tenho certeza que poderia... Mas o que significa renascer?
Eu não estaria mais vivendo minha vida. Eu estaria vivendo a vida de outra pessoa. Eu só tenho uma chande de viver minha vida... é esta bem aqui. É a única que eu tenho...
Esta é minha vida. Não posso dá-la para ninguém, não pode ser roubada, não posso obrigá-la para ninguém, ou esquecê-la, ou fazê-la desaparecer, ou esmagá-la, ou rir dela, ou embelezá-la. Não tenho outra escolha a não ser aceitar essa vida cruel e sem sentido, assim como ela é! Você entende?
É por isso que eu lutei e continuarei a lutar. Porque esse tipo de vida... É INACEITÁVEL!''

Angel Beats é lindo, profundo e eu recomendo.

Abertura:


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Por: Mel

sábado, 21 de dezembro de 2013

A Guerra dos Tronos (resenha)

A Guerra dos Tronos – As Crônicas de Gelo e Fogo
Autoria: George R.R. Martin
Editora: Leya
Nota: 5 estrelas
Sinopse: Quando Eddard Stark, lorde do castelo de Winterfell, aceita a prestigiada posição de Mão do Rei oferecida pelo velho amigo, o rei Robert Baratheon, não desconfia que sua vida está prestes a ruir em sucessivas tragédias. Sabe-se que Lorde Stark aceitou a proposta porque desconfia que o dono anterior do título fora envenenado pela manipuladora rainha - uma cruel mulher do clã Lannister - e sua intenção é proteger o rei. Mas ter como inimigo os Lannister pode ser fatal: a ambição dessa família pelo poder parece não ter limites e o rei corre grande perigo. Agora, sozinho na corte, Eddard percebe que não só o rei está em apuros, mas também ele e toda sua família.

Avaliação: Eu sei que todo mundo já está cansado de ouvir falar desse livro, da série e do autor que mais assassina personagens legais. Mas agora é minha vez de dizer minha opinião. E para começar, aviso logo que será uma das resenhas mais difíceis e complicadas de escrever. Acredito que qualquer um que tente explicar como é e do que se trata a série de livros do tio Martin, encontre muita dificuldade, pois não é uma história simples e não existe um personagem principal. Existem vários!

Até onde eu sei, o autor prometeu sete livros de As Crônicas de Gelo e Fogo. Li até o terceiro e sei que basicamente toda a trama gira em torno dessa guerra pelo Trono de Ferro. Dizendo assim, na lata, pode até não parecer interessante, eu mesma tinha muitas dúvidas se iria gostar, principalmente porque alta fantasia não é meu forte. Mas creio que as aventuras, intrigas e personagens criadas pelo tio Martin seja capaz de agradar quase todo mundo.

É impossível (ao menos para mim) contar um pouco mais sobre os acontecimentos. O mínimo detalhe pode conter spoiler e eu não quero estragar a surpresa de ninguém que ainda não leu. A sinopse citada no inicio traz tudo que eu poderia me atrever a dizer aqui.

São muitos personagens. Muitos mesmo! No começo você pode até ficar confuso, se atrapalhar, ter dificuldades em ligar o nome à pessoa, mas com o tempo você se acostuma. Martin criou personagens muito marcantes, impossíveis de serem confundidos depois que você os conhece mais a fundo. E todos, sem exceção, são extremamente humanos. Todos são mocinhos e vilões. Todos erram e todos acertam em determinado momento.

A mitologia criada pelo autor é fabulosa! Faz-te pensar em como um homem conseguiu imaginar tanta coisa e fazer com que tudo se entrelace e faça sentido. O cara é genial! Pelas descrições dos cenários e tudo mais, nota-se que a trama se passa na idade média. Uma coisa bem interessante é que por mais que se contem histórias sobre dragões e muitos outros seres místicos, quase ninguém acredita. Na cabeça das pessoas, tudo não passa de historinhas para dormir. E o quesito fantasia quase não é abordado no primeiro livro. Essa parte fantasiosa é apresentada de forma gradativa ao longo da série.

''Um covarde pode ser tão bravo como qualquer homem quando não há nada a temer. E todos cumprimos o nosso dever quando ele não tem preço. Como parece fácil então seguir o caminho da honra. Mas, cedo ou tarde, na vida de todos os homens chega um dia em que não é fácil, um dia em que ele tem de escolher.''

Há quem diga que há muitas descrições no livro. Eu discordo. Acho que tem apenas o necessário. Com um enredo de tamanha magnitude, não se pode ter descrições banais, corriqueiras ou quase inexistentes. Acredito que as descrições apenas dão um requinte a mais nesse caso. Sei que nem todo mundo é fã de tantos detalhes, sei que muita gente gosta de uma leitura mais rápida e cheia de ação. Mas é necessário um pouco de lentidão em alguns momentos, principalmente para que o autor consiga trabalhar bem os personagens, suas personalidades, atitudes e características.

Para quem conhece a fama do tio Martin em matar nossos personagens favoritos e tem receio de começar a ler por conta disso, eu digo: não tenham! Você sofre, fica de coração partido, amaldiçoa o mundo, sente vontade de rasgar o livro, chora, mas acreditem, em pouco tempo você estará apaixonado por outro personagem.

E pelo amor de Deus, não tenha medo do tamanho do livro. Depois que você lê A Tormenta de Espadas (Terceiro de As Crônicas de Gelo e Fogo), tudo se torna fichinha. Ai você olha pro seu A Guerra dos Tronos e acha fininho (ou pelo menos não tão grande). Além do que, você se apega tanto aquelas intrigas, amores, traições e sofrimentos, que já nem liga para quantas páginas tem.

Se você não gostar de uma leitura mais pesada, nem toque nessa série. Tem de tudo. Incesto, mortes violentas, palavras de baixo calão, cenas de sexo e por aí vai. A mim, não incomodou nenhum pouco. Só deixou tudo ainda mais humano e real. Martin não tem o menor pudor na hora de escrever.

"Uma mente necessita de livros da mesma forma que uma espada necessita de uma pedra de amolar se quisermos que se mantenha afiada."

Agora que falei o básico, preciso falar dos meus queridinhos. Eu assisto a série televisiva também, embora eu não tenha começado nem a terceira temporada, pois confesso não achar muita graça, uma vez que já sei o que vai acontecer (mesmo que algumas coisas sejam diferentes na adaptação da HBO). No entanto, por mais que o seriado não me empolgue tanto, ele ajudou a confirmar ainda mais minhas paixões. Jon Snow, Arya Stark, Tyrion Lannister, Daenerys Targaryen são meus favoritos, embora eu ame muitos outros. Do primeiro volume, são esses que eu posso citar que me ganharam desde suas primeiras aparições. Não irei nem me esticar, falando de cada um em particular, senão eu não paro de digitar. Você precisa ler e se apaixonar. Pronto.

"Nunca se esqueça de quem você é, porque é certo que o mundo não se lembrará. Faça disso sua força. Assim, não poderá ser nunca a sua fraqueza. Arme-se com esta lembrança, e ela nunca poderá ser usada para magoá-lo"

A capa é perfeita, os mapas no inicio e no final dão uma noção boa dos lugares e das distâncias, pois são muitos reinos descritos no livro. Cada capítulo corresponde a um personagem, portanto são divididos pelos seus respectivos nomes. Além de grosso, as letras não são muito grandes para a leitura e no inicio me incomodou, mas agora estou acostumada. As folhas são ótimas, pois não faz a luz refletida doer nos olhos.

Já deu para perceber que recomendo demais, né?! 

Por: Mar

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Nevermore (resenha)

Nevermore
Autoria: Kelly Creagh
Editora: Pandorga
Nota: 4 estrelas
Sinopse: A líder de torcida Isobel Lanley fica horrorizada quando descobre que seu parceiro para o projeto de inglês é Varen Nethers e que o projeto deve ser entregue — tão injusto — no dia do jogo contra o rival do colégio. Frio e indiferente, cínico e com a língua afiada, Varen deixa claro que ele também preferia não ter que estudar com ela. Porém, quando Isobel descobre um texto estranho escrito no diário de Varen, acaba vendo com outros olhos esse enigmático garoto de olhar expressivo.

Logo Isobel começa a inventar desculpas para poder encontrar Varen. Afastando-se cada vez mais de seus amigos e do namorado possessivo, Isobel entra mais fundo no mundo de sonhos que Varen criou nas páginas de seu diário, um mundo onde as aterradoras histórias de Edgar Allan Poe ganham vida.

Enquanto seu mundo começa a desmoronar ao seu redor, Isobel descobre que os sonhos, assim como as palavras, têm mais poder do que ela imaginava, e que as realidades mais assustadoras são aquelas criadas pela mente. Agora ela precisa encontrar uma maneira de chegar a Varen antes que ele seja consumido pelas sombras de seus próprios pesadelos.

A vida dele depende disso.

Avaliação: Acabei de ler este livro e me deixou com a sensação de quero logo ler as continuações!

Quando iniciei a leitura percebi que pelo prólogo iria ser algo bem macabro, mas os primeiros capítulos não tinham nada de macabro e eu fiquei duvidando, me perguntando qual o sentindo daquele início. Então, com o desenrolar do livro, comecei a perceber que fazia sim, sentido, entretanto ainda havia um mistério. Ainda há um mistério.

''Na verdade, ela ainda teria certeza de alguma coisa? Da realidade? De si mesma?''

Gostei muito de toda essa aura misteriosa, dos segredos. Me deleitei ao ver cada uma das peças se encaixarem e tenho certeza de que adorarei descobrir as que faltam e serão descobertas nos próximos volumes.

''Ele tinha dito que não queria que tudo ''acabasse'' assim. O que ele quis dizer com isso? Por que parecia que o bilhete era uma despedida? E por que ele disse que tudo ''desapareceria'' depois desta noite?''

Embora a estória seja maravilhosa e eu realmente tenha amado o tema e o desenrolar dos fatos, foi meio difícil manter a leitura em certos momentos, pois as coisas não aconteciam como eu queria, era muito lento e eu tive problemas com isso. Agora, ao terminar a leitura, entendo que a lentidão foi necessária.

Ao ir lendo, senti muita curiosidade sobre Edgar Allan Poe. Já andei lendo uns contos de sua autoria, mas agora irei atrás de contos específicos e darei total atenção. Varen me contaminou!

Isobel e Varen... O que dizer sobre esses dois?

''Apaixonada. Apaixonada pelo estoico, mal-humorado e eternamente melancólico Varen Nethers? Ele nunca permitiria isso.''

Não gostei muito de Isobel, na verdade, desejei muito em vários momentos que o narrador fosse Varen e não Izzy. Em determinado momento eu demovi essa ideia da mente, pois uma narração feita por ele e não por ela seria bem estranha e existiriam muitas lacunas. Em muitos momentos ele foi uma incógnita, é impossível desvendá-lo completamente, saber o que pensa e o porquê de algumas atitudes, só consegui ter uma ideia do mistério, adentrar um pouco em sua mente.

Varen é contido, sério, dramático, intenso, solitário e, penso eu, sensível, apesar de tudo.

''—Se você contar a alguém, eu irei até você à noite e destruirei sua alma perene.'' 

''Em minha tristeza, não pude despertar
Meu coração para a alegria no mesmo tom;
E tudo o que eu amei, eu amei sozinho.''

Edgar Allan Poe

Eu amei mesmo foram as personagens secundárias. Me identifiquei um pouco com Danny, irmão de Isobel. Adorei Gwen, amiga da protagonista. As partes dela e de Danny são as que me fizeram rir.

''Se isto fosse em japonês — disse Danny —, poderia ser um anime.''

''— Van Gogh — Gwen disse, afastando-se e acenando com a maçã. — Edgar Allan Poe. É parecido!''

''— Pai, esta é Gwen. Ela é, uh... ela é... — mentalmente desequilibrada, Isobel quis dizer.''

Há Reynolds e Pinfeathers também. O livro termina e eu não consegui desvendar esses dois. Só sei de uma coisa: ADOREI Pin!

''— Posso ajudar, líder de torcida? — Pinfeathers perguntou.
...
— Onde está sua máscara? — ele perguntou. — Todos estão usando máscaras, menos você, líder de torcida. Está tentando dizer que não tem nada a esconder?''

''— Atrevo-me a pensar que — Reynolds disse — nem metade dos problemas te encontrariam se você aprendesse a não se intrometer naquilo que não lhe diz respeito.'' 

Eu nunca havia lido algo assim. O tema de Nevermore é bem incomum nas minhas leituras e eu recomendo!
Não dei as 5 estrelas por causa das vezes em que pensei em desistir e do fato de não ter gostado tanto assim da protagonista. No final eu até que passo a gostar um pouco dela como gosto dos outros personagens que citei.

A capa é linda e pode traduzir à perfeição o tema geral e vários momentos ocorridos. Quando o livro está fechado têm-se a impressão de que suas páginas são pretas, pois a lateral é toda negra. O efeito é muito interessante. A diagramação é perfeita! Há corvos em cada capítulo e um nome que o resume.

Por: Mel

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Wayne de Gotham (resenha)

Wayne de Gotham
Autoria: Tracy Hickman
Editora: Fantasy
Nota: 4 estrelas
Sinopse: Por trás de toda máscara existe um homem de verdade. Ainda criança, Bruce Wayne testemunha o assassinato dos pais – e o mistério sobre o motivo o impulsiona a fazer uma busca pelo seu passado. É quando descobre um diário secreto de seu pai Thomas, um médico rebelde que parece finalmente revelar o seu lado obscuro. Sua identidade é seriamente abalada quando um convidado levanta, inesperadamente, questões sobre o evento que acabou com a vida de sua amada mãe e seu admirável pai – caso que provocou para sempre sua vontade insaciável de proteção e vingança. Para descobrir a história real da família, Batman precisa confrontar o antigo inimigo, como o perverso Coringa, seu próprio mordomo Alfred, além do passado que assombra o Asilo Arkham, para assumir o novo fardo de um legado sombrio. Muito mais próximo dos filmes de Burton e Christopher Nolan e das HQs de Frank Miller do que dos seriados de TV dos anos 1960. Um olhar imaginativo sobre o lado humano do icônico super-herói criado por Bob Kane. TRACY R. HICKMAN é um autor mais conhecido por seu trabalho com Margaret Weis em "Dragonlance". Também escreveu a trilogia Darksword, o Death Gate Cycle, e a trilogia Sovereign Stone e atuou como designer de RPG's para a TSR, Inc.

Avaliação: Como uma grande fã de super-heróis, é óbvio que eu não podia deixar de ler Wayne de Gotham. Nunca nem tinha ouvido falar deste livro quando o encontrei na livraria. Soube imediatamente que teria de comprá-lo. E nossa, foi uma das melhores aquisições desse ano!

A trama mostra o passado de Thomas, pai de Bruce e do próprio Bruce, nosso tão conhecido Batman e como passado e presente se entrelaçam. Eu não quero revelar muito do enredo, para não estragar a história. Até porque, em vários momentos você identifica muito dos filmes de Christopher Nolan (em especial, o ultimo, na minha opinião) e com isso, acaba que tem uma pitada de previsibilidade. Mas não se preocupem! Isso não é algo ruim! Acredito que ruim seria se o autor tivesse reinventado o Batman de uma maneira completamente destoante do herói que todo mundo conhece.

Eu achei que eu fosse vibrar nas cenas de lutas. Que ia adorar ver o Bruce Wayne através de folhas de papel. Imaginei tanta coisa... Embora quase tudo que eu tinha imaginado estivesse impresso nas páginas, não era na intensidade que eu esperava. E mais uma vez, não foi algo ruim. A melhor parte ficou sendo as que o Thomas Wayne aparecia. O passado do pai do nosso cavaleiro das trevas me deixava aflita e grudada em cada frase, cada diálogo e cada atitude. Foi ótimo ler algo onde o foco não era o Batman em si. Foi ótimo saber sobre o passado de alguém que influenciou tanto Bruce Wayne. Conhecer o homem que Bruce tanto exaltava e tanto sentia falta. Eu imaginava um Thomas perfeito. Médico, marido, pai maravilhoso. E no livro nos é apresentado um Thomas cheio de ideais, amigo, apaixonado e falho. Um homem que quer o melhor pro mundo, mas que também comete erros e alguns desses erros bem grandes.

Outro ponto interessante e que vale ressaltar, é que o autor dá bastante ênfase ao Bruce Wayne como pessoa, como ser humano. O Batman aparece em vários momentos sim, mas os sentimentos, atitudes e fragilidades de Bruce são mais evidentes.

"Eu visto máscara para aterrorizar os outros. Como é estranho que a falta de uma máscara me aterrorize"

Tracy Hickman conseguiu colocar no papel personagens interessantes, bem construídos e com personalidades reais, humanas. Fiquei com medo que os personagens que já me são tão familiares, ficassem estranhos num livro, mas graças a Deus isso não aconteceu. Todos eles - Bruce, Alfred, Coringa, dentre outros. - foram bem retratados. E a trama muito bem amarrada.

A capa é lindíssima! No início de cada capítulo tem um desenho do simbolo do Batman e o resto da diagramação é perfeita. Eu simplesmente amei tudo.

Recomendo demais a leitura, tanto para os fãs, quanto para os que não conhecem tão bem o Batman.

Por: Mar

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Fallen (resenha)

Fallen
Autoria: Lauren Kate
Editora: Galera
Nota: 1 estrela
Sinopse: Algo parece estranhamente familiar em relação a Daniel Grigori. Solitário e enigmático, ele chama a atenção de Luce logo no seu primeiro dia de aula no internato. A mudança de escola foi difícil para a jovem, mas encontrar Daniel parece aliviar o peso das sombras que atormentam seu passado: um incêndio misterioso levou Luce até ali. Irremediavelmente atraída por Daniel, ela quer descobrir qual é o segredo que ele precisa tanto esconder... mesmo que isso a aproxime da morte.

Avaliação: Esse ano eu estava na escola e uma amiga minha estava lendo uma das continuações desse livro. Falou super bem, super animada sobre a série. E eu tinha o livro em casa. No mesmo dia, assim que coloquei os pés no quarto fui atrás de Fallen para ler. Então quando leio a primeira página descubro que já o havia lido no ano anterior.

Conseguiram perceber como esse livro foi ''importante'' para mim e a estória foi ''fantástica''?

Quando costumo ler um livro bom, fico bem ansiosa para ter a continuação, doida para ler. Esse não. Eu comprei Fallen, li e ponto.

Se nunca terminar de ler a história, não fará a mínima diferença, não me atraiu em quase nada. A capa é a melhor coisa. É linda!

Sei que muitos amam, mas eu não consegui amar nem criar vínculo com nenhum dos personagens.

A trama me lembrou demais de Para Sempre Os Imortais. Na verdade, foi uma mistura bem louca de vários livros que havia lido. Sabe quando alguém coloca no liquidificador tudo o que tem na geladeira e na despensa? Pois é...

Não fica muito interessante.

E parece que todos esses elementos não levam a lugar algum, pois penso que a autora não conseguiu criar algo realmente bom e atraente. Que dê vontade de ler, reler e recomendar para todos os amigos, conhecidos e até mesmo desconhecidos.

Nada contra quem gostou. Talvez se eu tivesse lido com meus 11 ou 12 anos, tivesse gostado. Naquela época eu gostava de um bocado de coisas e o tanto de elementos que tem nesse livro talvez me surpreendesse.

A protagonista era muito besta. Daniel conseguiu me conquistar. Tudo deixou muito a desejar. Não lembro de nenhum personagem que tenha me conquistado. Folheando o livro para procurar alguma coisa, não se encontra nada de decente, nenhum conteúdo. Não consigo me expressar direito o que senti ao ler esse livro e ao pensar nele. Para resumir tudo, foi um dos piores livros que li na minha vida!

Talvez exagere um pouco, pois os paradidáticos da escola são piores. Mas os da escola eu nunca criei expectativas, nunca esperei gostar de nenhum. Pensei que iria, no mínimo, gostar de Fallen. Descobrir que é simplesmente decepcionante e que a autora não sabe lidar com o conteúdo que tenta por fez desse livro algo totalmente esquecível.

Minha opinião. Quem quiser ler, fique a vontade. Essa minha amiga que amou é uma viciada em leitura assim como eu.

Aí vai alguns trechos:

''Luce se sentiu honrada quando percebeu o que Daniel queria dizer: que ele nunca havia ido ao lago com outra pessoa antes. Apenas com ela.''

''Precisava se controlar com essa história de Daniel. Conhecia ele há um dia e já sentia que se encaminhara para um lugar muito estranho e pouco familiar.''

Nada a reclamar da diagramação. É boa.

Parece que ia ter um filme e eu não sei direito da história. Só sei que até agora nada.


Por: Mel

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Aberturas Nostálgicas de Animes

Época boa era a infância. Quando a gente aprontava, brincava e só se preocupava em estar em casa na hora do nosso desenho favorito. E é para relembrar essa fase que nós resolvemos postar aqui algumas das aberturas que marcaram esse tempo bom.

Divirtam-se e sintam-se nostálgicos!

Patlabor



Sailor Moon




Yu Yu Hakusho




Sakura Card Captors




Cavaleiros do Zodíaco




Medabots




Samurai X




Beyblade




Pokemon




Digimon


Shaman King



Yu-Gi-Oh




Inuyasha




Dragon Ball



Por: Mar e Mel

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Sorte ou Azar? (resenha)

Sorte ou Azar
Autoria: Meg Cabot
Editora: Galera
Nota: 2 estrelas
Sinopse: A falta de sorte parece perseguir Jinx onde quer que ela vá – e por isso ela está tão animada com a mudança para a casa dos tios, em Nova York. Talvez, do outro lado do país, Jinx consiga finalmente se livrar da má sorte. Ou, pelo menos, escape da confusão que provocou em sua pequena cidade natal. Mas logo ela percebe que não é apenas da má sorte que está fugindo. É de algo muito mais sinistro… Será que sua falta de sorte é, na verdade, um dom, e a profecia sob a qual ela viveu desde o dia que nasceu é a única coisa que poderá salvá-la?

Avaliação: Já fiz várias resenhas e a menor nota que dei foi um 4 até o presente momento, pois estava focada nos livros que mais gostei ou me marcaram. Agora, Mar me falou que eu devia começar a fazer resenhas de livros que não gostei tanto assim, então vamos lá.

Sorte ou Azar é mais um livro infanto juvenil de uma das minhas autoras preferidas, Meg Cabot. Diferentemente de Todo Garoto Tem e muitos outros livros que escreveu, este é o ''pior'' que eu li.

O elemento comédia, que é a marca registrada desta autora, faz parte do livro. Não posso dizer que não foi divertido ou que não tive bons momentos o lendo. Digo então que simplesmente não marcou nem acrescentou nada. Faz um bom tempo que o li e sinceramente, se a Mar não tivesse me feito pensar em livros que não gostei tanto assim, nunca lembraria da existência deste.

Jinx é nossa protagonista, é uma azarada e parece ter grandes poderes. Tory é sua prima, é louca e invejosa. Zach é o par romântico de Jinx.

Há outros personagens, mas não os lembro e sei que nenhum me cativou. Nem Zach, Tory ou até mesmo Jinx, embora tenha me feito rir, jamais diria que gostei dela.

Na minha opinião, tudo ficou muito a desejar. Lembro de ter achado o romance muito fraquinho e a estória também. O assunto principal, que era o dom da protagonista, deveria ter tido mais detalhes e o romance mais bem trabalhado, como as personagens também. Lembro que o final me frustrou, pois em relação ao tema sobrenatural que mais adoro que é magia, Sorte ou Azar foi o pior livro sobre que já li em toda a minha vida.

Mesmo assim eu o recomendo para uma tarde de muito tédio e sem outras opções de leitura. Apesar da minha frustração e de coisas faltando, eu me diverti e tenho certeza de que outras pessoas devem ter gostado mais do livro do que eu.

A capa do livro é fofa e não vi defeitos na diagramação.

Por: Mel

domingo, 15 de dezembro de 2013

Boys Before Flowers (resenha)


Sinopse: Jan Di é uma garota comum e de origem humilde que mora com seus pais e seu irmão mais novo, ela trabalha ajudando seu pai na tinturaria da família fazendo as entregas das roupas dos clientes. Não é uma garota rebelde e nem gosta de criar confusões, mas quando é para ajudar seus amigos ou não deixar que a humilhem, faz o que é preciso pra se defender. Certo dia, enquanto levava a roupa de um estudante da Escola Shinhwa, considerada a melhor do país, ela sem querer o salva do suicídio, sem saber o porquê dele querer suicidar-se. Por tal ato ela ganha uma bolsa de estudos nessa mesma escola, algo que ninguém nunca havia imaginado antes, já que é uma escola de elite e apenas para a nata da sociedade. De início ela não aceita a proposta para frequentar tal escola, mas pela pressão da família ela acaba cedendo, sem saber o que lhe espera. Nessa escola tem um grupo de 4 jovens que são chamados de F4 (Flower Four), que tem o respeito de todos os estudantes da escola e mandam e desmandam lá dentro. Para ajudar uma amiga, ela enfrenta o líder do grupo, Gu Jun Pyo, sem pensar duas vezes, e esse, revoltado por tal insolência, faz sua vida impossível dentro da escola. Mas ela não desiste e sempre acaba o ridicularizando. Com o passar do tempo ele percebe que é apaixonado por ela, porém Jan Di começa a sentir algo mais por outro membro do F4, Yoon Ji Hoo, um rapaz frio e fechado, mas que aos poucos, por causa dela, começa a se abrir ao exterior e ao amor, tornando-se rival do seu amigo Gu Jun Pyo.
fonte: wikipedia

Avaliação: Acredito que Boys Before Flowers seja um dos doramas mais conhecidos para quem gosta e está por dentro das novelas asiáticas. É quase um clássico (exagero meu, eu sei). Por isso, é bem difícil escrever sobre BBF sem surtar, sem esquecer das coisas. Mas tentarei. Não pretendo entregar nada sobre o enredo, quero descrever mais sobre os personagens e seus relacionamentos.

Começo dizendo que mesmo não estando entre os meus cinco doramas favoritos, Boys Before Flowers tem um lugarzinho especial no meu coração por alguns motivos que acabarei citando no decorrer do texto.


Para que entendam o primeiro motivo, contarei um pouco da minha trajetória. Eu era do tipo que torcia o nariz quando alguém dizia que gostava de assistir novelas e filmes asiáticos. Na minha cabeça, era algo bizarro e sem graça. Até que em uma viagem de amigos, como sempre acontece na parte da tarde, nós estávamos morgados e sem nada pra fazer. Nesse momento, uma amiga resolve que nós deveríamos assistir um filme coreano. E para a minha surpresa, eu amei. A partir de então, assisti outro filme e mais uns três doramas com o mesmo ator principal; Jang Geun Suk. Quando não havia mais nada para assistir dele que eu conseguisse encontrar na internet, minha amiga me indicou Boys Before Flowers. Eu já tinha visto em vários blogs posts e comentários sobre esse dorama, mas nunca me interessei em assistir, pois enquanto todos diziam que os F4 (é só uma sigla para denominar os quatro mais poderosos da escola) eram lindos, eu achava todos feios por foto. Mesmo assim, dei uma chance. E não me arrependo. Agradeço a todos que me incentivaram a dar uma chance, pois foi o dorama que me abriu as portas para outros tipos de histórias, de personagens e de protagonistas. Me desprendi mais do Suk, abri meus horizontes, consigo assistir k-dramas com outros atores e admirar outros atores também. E se antes O Suk era meu ator favorito, hoje é o Lee Min Ho, protagonista de BBF.

Foi o primeiro dorama que me viciou desde o primeiro episódio. Amei a protagonista, Jan Di (mesmo que muitos a achem irritante) e logo no início, na cena em que o Ji Hoo (Hyun Joong) aparece tocando violino, eu me apaixonei. Por mais que eu ainda achasse que ele tivesse um rosto estranho, acabei me acostumando e decidi que ele era lindo e maravilhoso. E eu me peguei indignada pois sabia que o casal principal não era Jan Di e Ji Hoo, mesmo que eu torcesse por eles, a história deles nunca ia dar certo (Não considerem isso spoiler, por favor. BBF é um dorama previsível).Teve toda aquela apresentação dos F4 e, além da minha indignação por saber que o Ji Hoo não ficaria com a Jan Di, assim que eu vi o So Yi Jung (Kim Bum), eu desejei fervorosamente que ele fosse o protagonista, mas sabia que ele não era. Sendo que ele era o mais lindo pra mim. A coisinha mais fofa que Deus já criou. Acho que já deu pra notar que, embora eu tenha me viciado no primeiro episódio, eu não estava nada feliz com o Lee Min Ho ser o protagonista, né? Até o Woo Bin (Kim Joon) eu aceitaria como protagonista, menos o Min Ho. Eis que o primeiro episódio termina com a entrada triunfal dos F4 na escola. Eis que eu dou uma boa olhada no líder dos F4. Eis que eu vejo um charme que os outros não possuem. Eis que meu coração dá uma acelerada. Assim começa, como uma leve brisa, minha história de amor e devoção ao Lee Min Ho.


Geum Jan Di é a típica protagonista pobre e honesta que acaba tendo que conviver no covil dos ricos, mimados e arrogantes. A diferença dela para as demais protagonistas pobres e honestas, é que ela não tem uma personalidade fofa e afável. Ela tem atitude, ela é agressiva e grita ao ponto de deixar qualquer um surdo. Por ela ter salvo um aluno de suicídio da melhor escola da Coréia, ela ganha uma bolsa de estudos e passa a frequentar um ambiente totalmente diferente do que está acostumada. Nisso, ela acaba tendo problemas com os quatro garotos mais ricos e poderosos da escola; os F4, cujo líder é nada mais, nada menos que Gu Jun Pyo (Lee Min Ho). Pra piorar, ela se mete em problemas justamente com o Jun Pyo, que começa a fazer de tudo para infernizar a vida da menina. Mas ela nunca desiste, nunca abaixa a cabeça diante das humilhações e enfrenta o Jun Pyo de frente. E como uma boa história de amor, Jun Pyo se apaixona por ela. Mas ela se apaixona pelo introspectivo, fofo e lindo, Ji Hoo. É, rola essa história de triangulo amoroso, mas não é um triangulo que incomode. Não senti muito o peso do clichê com relação ao triangulo amoroso. Até porque, Ji Hoo não chega a ser o antagonista, o vilão. A maior vilã da história é a nojenta asquerosa da mãe do Jun Pyo. E basicamente, é assim que tudo começa e a história se desenvolve. São MUITOS acontecimentos, muitas cenas marcantes, muitas cenas fofas.

Com relação ao Jun Pyo é complicado dizer alguma coisa, pois me vem a cabeça o Lee Min Ho e os sentimentos ficam confusos. Mesmo eu sendo suspeita, acredito que o Jun Pyo foi um dos personagens masculinos que eu mais amei. Ele era arrogante e prepotente no inicio e praticava bullying, mas depois você descobre que no fundo, ele só precisava de amor e atenção. E por mais que ele tivesse uma personalidade difícil, foi ele quem correu atrás da Jan Di, enquanto ela não estava nem ai. Jun Pyo deixou o orgulho de lado e lutou pela garota que amava, sem nunca ter vergonha disso. E o mais legal é que ele não demorou pra admitir pra si mesmo. Em pouco tempo ele percebeu que gostava dela e foi atrás. O que acaba sendo fofo e fugindo do clichê de ter uma garota apaixonada por um cara e correndo atrás dele. 


Yi Jung era meu queridinho do dorama. Estava sempre calmo, sempre abrindo aquele sorriso feito sob medida por Deus, sempre ajudando os amigos, sempre me fazendo torcer por ele e pela Ga Eul (melhor amiga da Jan Di). Em alguns momentos, eu preferia ver o romance entre os dois acontecer, do que entre o Jun Pyo e a Jan Di. Acho que essa foi uma das coisas que me incomodou no drama. Devia ter tido mais cenas com o casal secundário.

O Woo Bin não tinha uma história só dele ali... Ele pra mim, era mais o amigo fiel. O amigo que tava sempre ali pro que der e vier. Gostava de ver, principalmente, a amizade dele com o Yi Jung.


E o que dizer do Ji Hoo? Sério, se tiver alguém que não tenha gostado do Ji Hoo, essa pessoa é LOUCA! Acho que não tem como não amá-lo. Lindo, amigo, fiel, bombeiro exclusivo da Jan Di (quem não queria um bombeiro desses?), rico, uma boa pessoa... Não era arrogante e prepotente como o Jun Pyo. Eu entendo totalmente o porquê da Jan Di ter se apaixonado pelo Ji Hoo. Eu me apaixonaria. Mas eu iria preferir o Jun Pyo também, porque homem pra mim tem que ter atitude e o Jun Pyo tinha.

A família da Jan Di era muito engraçada, a mãe interesseira, que mesmo tendo esse defeito, eu não conseguia odiá-la. O irmão da Jan Di era um fofo. A irmã do Jun Pyo que eu simplesmente amei! A governanta, a noiva do Jun Pyo, o avô do Ji Hoo, o empregado da mãe do Jun Pyo, o dono do restaurante onde a Jan Di trabalhava... São personagens demais que eu gostei.

E para quem não capitou quais os motivos do meu carinho especial por Boys Before Flowers, eu resumo agora; o primeiro que me viciou desde o primeiro episódio. O que me fez descobrir que existem outros atores lindos e bons além do Jang Geun Suk e o fato de que, Lee Min Ho virou meu ídolo coreano que eu mais amo, deixando o Suk em segundo lugar. Boys Before Flowers quebrou barreiras pra mim. Me fez abrir os olhos para um leque novo de doramas, pois eu achava que só tudo que o Suk fazia era bom e o resto dispensável. Hoje eu sou capaz de assistir doramas com outros atores, não apenas com o Suk ou com o Min Ho.

Super recomendo! Assistam! Existe também a versão japonesa e outras que eu não me recordo. 

Links para download: sakuraanimesmundinhodokpop

OST (trilha sonora): 




Ps: Boa parte da resenha eu já tinha postado em um antigo blog meu. Modifiquei apenas algumas coisas.

Por: Mar
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